John Wayne |
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
segunda-feira, 6 de março de 2023
You can observe a lot just by watching (Yobi Berra)
1 - Uma rede de lojas de fotografia no Rio de Janeiro, a DePla. Eles tentavam abrir sempre as suas lojas bem perto de um McDonalds. O que isto tem a ver com observar...a McDonalds observa sempre os lugares onde abre restaurantes….sabiam que iam passar por lá pessoas.
2 – Uns amigos, faz muito tempo, alugaram um apartamento. Sempre foram ver a casa fora de horas ou aos fins de semana. O apartamento ficava numa rua estranha. A entrada era de um lado; nas traseiras, onde não havia entrada, havia um pátio. O acesso a este pátio era complicado.
Finalmente mudaram-se. Primeiro dia útil. Nos vizinhos de baixo, cuja entrada era pelo pátio, funcionava uma serralharia. Não foram ver o que se passava à volta.
Mas vamos agora para as empresas:
- é importante olhar / observar como as pessoas, entenda-se Clientes, se comportam no seu processo de compra.
- é importante ver para onde os Clientes olham nas lojas
- é importante ver como os Clientes pagam as suas compras
- é importante observar como a concorrência faz...talvez tenhamos de fazer igual...ou melhor
Neste caso...não observaram o processo de compra-
Muitas vezes as “coisas” estão a acontecer à nossa frente, mas passam-nos completamente despercebidas.
Uma táctica excelente é: Parar, Olhar, Refletir e voltar a Fazer
Por vezes é preciso parar com o que se está a fazer e observar como se está a fazer. Pode bastar observar, falar com a equipa e reformular as tarefas. É uma razão pelo qual o feedback deve ser estimulado entre as equipas.
A maioria das equipas são capazes de ver os seus próprios problemas (muitas vezes com a pequena colaboração de um facilitador), se forem sensibilizadas para isso e tiverem tempo para o fazer.
A sequência “Parar, Olhar, Refletir e voltar a Fazer” tem que estar imbuída no espírito da equipa de trabalho. Aqui recorro aos famosos All Blacks. A equipa de rugby mais vitoriosa em ambos os hemisférios. A Cultura deles é um dos seus pontos fortes. É também um dos pontos fortes da sua Empresa?
Criar uma cultura que realmente “abrace as expectativas”, que seja inquieta e que atribua responsabilidade. Este é um dos caminhos para se melhorar todos os dias. Este comportamento leva a um questionamento: como podemos (continuar) a fazer melhor?
É continuar a fazer, assumindo riscos e responsabilidades. Os ALL BLACKS possuem o HAKA. Trata-se de um poderoso ritual que reflete, relembra e reforça todas as experiências e crenças do grupo.
A sua empresa tem um HAKA?
Um dos “truques” do rugby é a velocidade de circulação da “bola”. Numa acção de formação com um técnico das categorias mais jovens da equipa referida, ele referia que treinavam e observavam até à exaustão a técnica de circulação do passe. Para quê? Evitar erros e circulá-la mais depressa….assim conseguiam ultrapassar os adversários.
sábado, 11 de fevereiro de 2023
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
O mundo anda estranho, mas há esperanºa
O mundo anda estranho, aliás, mais estranho
De um lado assistimos e convivemos com à barbárie russa. Para além da irracionalidade que é uma guerra, vemos, ao longe, um ataque contínuo e devastador à sociedade ucraniana. O ASSASSINO Putin e os seus rapazes entretêm-se a aniquilar tudo o que pode mexer na Ucrânia, incluindo crianças e velhos. Não há razão absolutamente nenhuma para o comportamento selvático da Rússia. Eles, russos, nunca vão conquistar a Ucrânia e a Alma e o Coração dos ucranianos.
Por outro lado temos a ternura desta foto. Dois países, Turquia e Grécia, que vivem em conflito deste 1919 (a chamada A Guerra Greco-Turca de 1919–1922, também chamada de Guerra da Ásia).
Por muito dolorosa que seja esta foto, ela enche-me de esperança.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
Miopia empresarial
Miopia
Muitas vezes insistimos num serviço / produto que, por razões sentimentais, por pura miopia ou teimosia, não se ajustam aos nossos Clientes, à nossa Empresa ou ao nosso mercado.
Há que saber descontinuar os produtos ou nem sequer lançá-los. Também devemos não procurar entrar em mercados que não são os nossos: porque já estão saturados ou não trazem qualquer mais-valia ou proposta de valor interessante.
No entanto, há sempre empresas que procuram nichos. Veja-se alguns supermercados vocacionados para as comunidades emigrantes ou para produtos naturais. Mas encontramos mais exemplos: charcutarias gourmet, por exemplo e passe o pleonasmo.
Vou um pouco mais a fundo na falta de Visão das Empresas.
Quando alguém começa a perceber que vê mal, vai a um oftalmologista (estou a evitar os óculos do chinês).
O mesmo deve ocorrer com os empresários que estão com dificuldade em manter o dinamismo no seu negócio. Aqui várias razões podem ser apresentadas.
A solução pode passar pela introdução de sangue novo na gestão. Pode ser necessário contratar um novo director ou apostar em novas tecnologias. Mas o problema pode ainda ser mais grave quando o empresário recusa tomar decisões, e esta passividade pode tornar-se dramática, um pouco como a escolha de Hobson, e vai deixando a empresa ir ao sabor do vento.
Mas este vento pode funcionar como se fosse um remoinho…que afunda o seu barco.
Lembram-se da Kodak, Blackberry, Blockbuster, Nokia..mas também as temos por cá: BES, BANF (estes por razões estranhas), MOLIN, UMM, Mocar, Farinha Amparo, Brandy Mel, Casal, Mako Jeans, Moviflor…
Foram grandes e....foram-se.
Nota: Uso óculos graduados, evito óculos de sol...e só uso algo parecido quando ando de moto, mas nem sempre.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
A arte de Vender em tempos de crise
Oliveira da Figueira em acção |
Para vender conhecimento é tudo
Tempos difíceis estes: o passado recente, o presente e o futuro próximo. Não ajudam no processo de vender.
Essa é a realidade das
Organizações e das expectativas que se vivenciam no difícil processo de vender.
As pessoas estão a ser despedidas (veja-se as grandes empresas de IT). As
decisões demoram mais tempo. O risco, que era uma variável muitas vezes pouco
ponderada, é cada vez maior e levado em conta. A inflação. A guerra. O Covid
que teima em dar notícias.
Tempos difíceis estes, mas não
foram os piores, e quem viveu estes, sobreviveu.
Em tempos como estes é muito
tentador e reconfortante cair no estado “calimeriano”; para os mais novos,
fico-me pelo “o que fiz eu para merecer isto”.
Mais um dado: a probabilidade de
voltarmos, nos tempos mais próximos, a uma economia em expansão é pequena. Mas chega de más notícias.
No que me diz respeito, sem
presunção, há algumas opções viáveis para ultrapassar estes tempos. Foquemo-nos
então no que controlamos.
Sugiro que estabeleçamos uma
aceitação silenciosa desta envolvente menos boa. Mas o nosso comportamento
intimo, e de quem nos rodeia, para estes tempos deve ser ruidoso, tumultuoso,
irrequieto, resiliente … de forma a descobrir a melhor maneira de lidar e
ultrapassar estes tempos menos bons.
Discuta consigo, com a sua equipa
ou com terceiros, externos à Organização. Veja o que está sobre o seu controlo
e o que pode vir a ser feito. Vai descobrir que tem opções.
Aqui estão seis possíveis acções
que pode implementar no processo de vender
1 – Encare os problemas como
novos desafios
Colocar a nossa atenção nos
problemas retira-nos energia, levando-nos a perder criatividade e ímpeto. Perdemos o foco do que deve ser o nosso
trabalho.
Mantenha uma mentalidade positiva
durante estes tempos difíceis pode ser realmente difícil. Desprenda-se dos
problemas que enfrenta. Vai ver que facilita.
Recupere e reveja pensamentos e
projectos que no passado não faziam sentido ou não tinha tempo para os
desenvolver e veja se podem ser
(re)trabalhados. Desafie o seu cérebro e dos seus colegas…”os cérebros” gostam
e agradecem.
Crie assim desafios,
oportunidades…arranje respostas para estas questões:
Como podemos criar mais valor para
os nossos Clientes?
Como podemos facilitar a tomada de
decisão dos nossos Cientes?
Como podemos crescer no segmento
de Clientes com quem trabalhamos?
Como podemos entrar em novos
segmentos de Clientes?
Podemos ir para outras geografias?
Será que a nossa abordagem tem
sido a melhor?
2 – Abra a porta a parcerias/ mostre-se
Organizar eventos, seminários ou
webinars com os seus Colegas, Clientes e Prospects. Fale com eles. Mostre-se,
escreva para blogs, para jornais, para as medias sociais…fale do que faz.
3 – Aumente o seu nível de
serviço no relacionamento com os seus Stakeholders
Estes não só os seus Clientes ou
Prospects.
4 – Identifique com quem falar (segmentos e
profissionais)
Tente ser mais assertivo nas suas
comunicações. Se tem dificuldade em identificar que segmento trabalhar, escolha
um e, iterativamente, melhore a sua proposta de valor. Crie foco.
5 – Faça
benchmarket
Observe o que a concorrência anda
a fazer. Se verificar que há algo que pode replicar, faça. Tente depois fazer
melhor que eles.
Alguns passos que pode seguir:
6 – Avalie os gastos
Época de crise é tempo de olhar
para os gastos. Avalie as tarefas que lhe trazem mais vendas e invista
nelas. No entanto, lembre-se: empresas
que cortam em tudo nas horas de crise, atrasam-se na hora da retoma.
Uma última nota: “O mundo não para, não pare você também”
Por fim, uma homenagem a um dos
maiores portugueses de sempre, Sr Oliveira da Figueira