quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Meritocracia...hã?

Meritocracia ...hã? JPM Consultores

          



             “A experiência é um troféu composto por todas as armas que nos feriram.”, Marco Aurélio


“As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.” Gosto de revisitar os meus textos antigos. Esta frase apareceu em 2012 no meu blog e provém de um dos maiores escritores do nosso idioma, Carlos Drummond de Andrade. O contexto era outro…

O reconhecimento é essencial em tudo. No mundo dos negócios é uma ferramenta estratégica essencial para os gestores que desejam motivar as suas equipas, alinhavar tarefas e concertar objectivos. No entanto, quando aplicado sem qualquer tipo critério, pode gerar insatisfação, desmotivar quem tem talento e comprometer ou minar o desempenho colectivo. 

Premiar indiscriminadamente ou com base em critérios subjetivos ou pouco claros não apenas enfraquece a cultura organizacional, mas também estimula e perpetua a mediocridade.

Uma gestão eficaz requer a definição de métricas objectivas que diferenciem os desempenhos: do excelente, passando pelo mediano e acabando no mau. Esses critérios devem ser transparentes e amplamente comunicados. 

Além disso, o feedback contínuo e construtivo é indispensável para fortalecer a compreensão dos colaboradores sobre o que é valorizado na organização e como estes podem evoluir.

A escolha de líderes deve ser pautada, entre outras valências, no mérito e na competência. Líderes que alcançam os cargos por habilidades reais, e não por conveniência, nepotismo ou outro qualquer favoritismo, inspiram e transmitem confiança e, simultaneamente, aumentam o padrão de desempenho das equipas. 

Investir no desenvolvimento de talentos, sobretudo internos, é muito importante. Esta estratégia ajuda a criar uma base sólida para o crescimento sustentável e criativo da organização. (A criatividade é cada vez mais procurada. Ela é fundamental nas organizações por vários motivos, que vão desde a solução de problemas até a criação de valor e vantagem competitiva).

Cultivar uma cultura de excelência significa reconhecer o mérito verdadeiro de forma criteriosa, promovendo um ambiente de justiça e progresso. Além disso, é necessário considerar o impacto colectivo nas decisões de reconhecimento para evitar rivalidades prejudiciais e fomentar a colaboração.

Por fim, a gestão moderna deve ser proactiva, focada em estratégias de longo prazo, ao invés de reactiva, circunstancial e de curto prazo.

Quando bem aplicada, a meritocracia impulsiona a produtividade, a inovação e a retenção de talentos, transformando o reconhecimento numa alavanca poderosa para organizações resilientes e sustentáveis.

Reconhecer com critério e propósito transforma o reconhecimento em uma alavanca poderosa para construir uma organização resiliente, comprometida e sustentável.

Ramones - I wanna be sedated

Ramones - Ramones foram uma banda norte-americana de punk rock. Apareceram em 1974. São consideradas uma das bandas mais importantes do rock.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Vespa 50S Cargaleiro

Vespa 50S Cargaleiro 

 

Vespa 50s inspirada no pintor português Cargaleiro. Apresenta padrões geométricos coloridos em azul, amarelo, verde e vermelho, com o nome "Cargaleiro" destacado no design. 

Uma maravilha




#Vespa 50s inspirada no pintor português #Cargaleiro. Apresenta padrões geométricos coloridos em azul, amarelo, verde e vermelho, com o nome "Cargaleiro" destacado no design.

Uma maravilha

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.” Eça de Queiroz

Vespa 50S Queirosiana 

 

Meus caros, caso Eça estivesse vivo hoje (não interessa saber como), escreveria num qualquer diário que coloca notícias um texto a ironizar a casa dos horrores que hoje passa por Assembleia da República e na sociedade portuguesa (saiu-me saciedade ...vai lá saber-se a razão)

Há, seja feita justiça, deputados que honram o título de Tribunos…mas há muitos tantos, não só chegados às pontas , que usam no interior da lapela do seu fraque cerimonioso um post it para os lembrar que o que importa são os seus interesses pessoais e os favores que devem o concederam.


A imagem ilustra a primeira e única vespa 50s powered by Eça de Queiroz 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Belchior, Gaspar e Baltazar – Os 3 Reis Magos e a Gestão

 

Os 3 Reis Magos e a Gestão - JPM Consultores


Hoje é Dia de Reis. Trata-se de uma celebração religiosa realizada no dia 6 de Janeiro e que relembra a viagem dos 3 Reis Magos. Eles eram oriundos do Oriente e a sua história é narrada na Bíblia. Os Reis Magos são uma das heranças da minha e, talvez, da vossa meninice.

Há muito, muito tempo, estes eram os reis de um reino que já não existe mais. Belchior, Gaspar e Baltazar, reis e sábios, gostavam de observar o céu e de estudar o comportamento dos astros.

Numa determinada noite, repararam numa nova estrela que brilhava como nenhuma outra: a Estrela de Belém. Como eram sábios e curiosos, perceberam logo que algo muito significativo  tinha acontecido. Escolheram presentes muito especiais e decidiram deixar-se guiar por ela. Foi assim que chegaram até ao Menino Jesus.

Os Reis Magos também podem ser vistos como mestres em estratégia. Uma analogia poderosa para explorar os elementos fundamentais do planeamento e da execução de objectivos na gestão. 

A jornada deles é um exemplo fascinante de como estratégia, visão e liderança se combinam para alcançar objectivos significativos.


1 - Eles tinham uma visão 

Os 3  Reis Magos seguiram uma estrela, um guia claro e simbólico que representava o seu objectivo. Isso reflete a importância de uma visão estratégica bem definida na gestão. Eles definiram objectivos claros e inspiradoras que lhes serviram como guias.


2 - Planeamento 

Antes de iniciar a sua jornada, os 3 Reis Magos estudaram os sinais. Basearam-se nos conhecimentos que possuíam de astronomia e nas profecias que conheciam. Assim, com estas informações, prepararam-se para a mais que provável longa caminhada.


3 – Equipa 

Os 3 Reis Magos vinham de lugares diferentes, possuíam habilidades diversas e tinham perspectivas variadas. Essa diversidade de personalidades enriqueceu a sua missão. Uma lição que se pode obter é que o trabalho em equipa e a diversidade são essenciais para soluções inovadoras e robustas.


4 - Resiliência 

Durante a longa viagem enfrentaram desafios imprevisíveis: terrenos difíceis, climas extremos e o célebre encontro com o rei Herodes. Este queria que os 3 Reis Magos lhe indicassem onde se encontrava o Menino Jesus para o ir adorar. Na verdade, Herodes queria matá-lo.


5 - O Presente Certo no Momento Certo ou o Serviço ao Novo Cliente 

Os presentes – ouro, incenso e mirra – tinham significado simbólico e prático. Eles representavam respeito e:

Ouro, que representava a realeza;

Incenso, que representava a divindade;

Mirra, que representava a humanidade.


Lição 

Os 3 Reis Magos mostraram que o serviço vai além de cumprir um objectivo – trata-se de dedicação, personalização e entrega de algo que genuinamente importa. Esta abordagem pode inspirar qualquer negócio e construir um atendimento ao cliente que seja extraordinário e inesquecível.