terça-feira, 23 de setembro de 2008

Não gosto também de não ter tempo para estar com os amigos

NÃO GOSTO NADA

A ideia não é, a apresentação muito menos...talvez os desejos também não o sejam...
mas é um pouco de revolta sobre várias coisas, várias indiferenças do meu dia a dia e de saudades de algumas pessoas que já perdi ou que se encontram longe

NÃO GOSTO NADA

de arrogantes, convencidos e mal educados,
de desconfiados de tudo e de todos,
de carros na rua a bloquear outros carros e a impedir que os pedestres circulem,
daqueles que fazem da rua o seu cinzeiro e a sua lixeira (e tantos amigos meus que o fazem)
de cocó de cão nas ruas e passeios (e eu convivo com isso na minha rua),
de gestos ensaiados,
de conversas sobre ausentes,
de ver sofrer,
de me sentir impotente,
de pessoas que se julgam,
dos que discriminam, excluem, dividem e apontam,
de falsos esquecimentos,
de picuinhas e chatos e já agora de perfeccionistas,
dos desmancha prazeres,
dos que se levam demasiado a sério,
dos que levam a vida pouco a sério,
das pessoas que não sabem ouvir,
dos que se bastam a si próprios,
da indiferença e falta de educação dos elevadores,
da falta de escrúpulos,
de ver os velhotes de pé nos transportes públicos,
de ficar longe dos que amo,
de algumas modas,
das pessoas que se atrasam sempre e daqueles que se desculpam a todas as horas,
de chegar tarde,
da incapacidade de pedir desculpa,
dos que não perdoam,
dos que não riem,
dos esponjas,
dos que riem amarelo,
dos que só pensam em si mesmos,
dos mal educados,
dos carreiristas,
dos que nunca se embebedaram,
dos xico espertos,
da cobardia,
de roupa desconfortável ou séria,
de regras para tudo,
de cheiro a comida na roupa, no cabelo,
dos que não sabem guardar segredos,
de piadas de mau gosto,
de trapalhadas e confusões entre amigos,
de coisas que ficam (ou parecem ficar) por dizer,
de espíritos pouco livres,
de falta de horizontes,
de meias tintas,
de perder pessoas queridas,
dos que não falam a verdade,
de pipocas e coca colas no cinema,
de não poder ir à praia todas às quintas feiras,
de tantas outras coisas.,

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Custo de Oportunidade e os Copos de Água

Custo de Oportunidade e os Copos de Água

Keywords: Custo de Oportuniadade, Clientes, Serviço

Há um conceito da economia que devia ser ensinada na escola….logo desde os primeiros anos. Falo do Custo de Oportunidade. Mas o que é isto do Custo de Oportunidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_oportunidade?). É o que se perde por termos optado por um outro bem, serviço, etc.

Na nossa vida o Custo de Oportunidade é algo com que nos deparamos constantemente. A todo o momento temos que tomar opções. Opções profissionais, de lazer, sentimentais, de preguiça… e muitas vezes essas decisões não têm retorno. Às decisões tomadas… sucedem-se consequências. Mesmo a não decisão, se assim se pode chamar, é uma decisão… escolhemos, porventura, demitirmo-nos da responsabilidade da escolha.

Mas vamos ultrapassar estas definições e ir para algo mais concreto. Algo que eu (e vocês) tenho vivido, infelizmente com alguma regularidade.

Falo-vos de uma atitude “revolucionária” nos serviços de restauração que é: “Não servimos copos de água à mesa”. Muitas vezes este comportamento também è aplicado ao balcão.

Apesar de a situação que vos vou descrever ser bem diferente, lembro-me de ouvir, desde pequeno, que água não se nega a ninguém. Quando em criança passava horas e horas a jogar à bola, matávamos a sede tocando à porta das vizinhas e pedindo copos de água ou íamos todas a correr a casa de um de nós ou ao café mais próximo matar a sede.

Mas voltando à minha idade adulta. Tenho por hábito beber sempre o café com um copo de água e espanta-me a insensibilidade dos gerentes, empregados de mesa ou outra qualquer função que possa haver e que tenha contacto com o público consumidor e não satisfaça um pedido tão simples por parte do seu Cliente. Será que estamos perante uma McDonalização do serviço…vamos ao balcão, levamos o tabuleiro para a mesa e ainda, no final, a limpamos. Muitas vezes esta informação, a dos copos de água, aparece com um sonante “Não servimos copos de água às mesas”. Parece-me que um “Não” na percepção de um potencial consumidor, o afasta .

Também tenho tido como resposta: “Não estamos autorizados a servir copos de água à mesa”. Fico logo com vontade de interpelar o gerente…infelizmente, nunca o fiz.

Gostaria de confrontar os gerentes destes espaços comerciais com o conceito de Custo de Oportunidade. Será que eles sabem o que é? Qual o alcance, direi antes, repercussão sobre o seu negócio.

Eu digo-vos qual tem sido a minha atitude. Levanto-me e abandono o café. Dificilmente voltarei lá. Acredito que muitos Clientes também têm este comportamento. E há hábitos que se mantêm. Eu beberei sempre café com copo de água. Nem que seja em casa.

sábado, 13 de setembro de 2008

Fora a ASAE; devolvam-nos o nosso picante



Picantes, piripiris, tabascos e outros condimentos. Revoltemo-nos contra a ASAE.Tenho saudades daqueles picantes caseiros que todos os tascos tinham. Um bom amigo meu, passe o pleonasmo de ser amigo e bom, dizia (lá por alturas do século passado) que a categoria dos tascos era medida pela qualidade do seu picante. Já nessa altura lhe dava razão….
Hoje, 13.9.08, estava a deliciar-me, lá para os lados de Moura, com uns excelentes “secretos de porco preto”… peço o picante e aparece-me um frasquinho do Pingo Doce. Que contra-senso. Ser-nos apresentado um picante com o nome de Pingo Doce (e não quero fazer publicidade)… parece que todos os picantes hoje em dia são iguais, sabem ao mesmo e dão para tudo.
Não deve faltar muito para que passem a aparecer picantes nas lojas dos chineses. Imaginem um picante “Ninho de Andorinha” ou “Molho de Ostras”…surreal , não?
Parece que agora para além do kit higiene oral que me acompanha … tenho que levar mais um… o kit gastronómico… que inclui picantes e outras especiarias.

MOQUECA DE CAÇÃO (DANE-SE O ACORDO ORTOGRÁFICO)



Moqueca de cação
Andamos por ai a falar do (des)acordo ortográfico. Sem querer avaliar as duas posições tão antagónicas eu digo que deveríamos tentar uma aproximação entre os dois idiomas e deixarmo-nos de merdas, … desculpem-me, queria dizer comissões de avaliação, gabinetes de estudo, etc. Parece que avaliei… desculpem-me.
Apanhei um pequeno roteiro de restaurantes de Moura… terriola do baixo Alentejo, com o devido respeito (www.cm-moura.pt), num passei que fiz uma lista de algumas catedrais gastronómicas que por lá há (http://www.gastronomos.bejadigital.com)
O meu espanto (e imensa curiosidade de voltar a Moura) foi ao folhear o dito prospecto… ter descoberto um mix de duas iguarias que eu adoro. Cação, o que me faz lembrar logo a nossa Sopa de Cação. E a Moqueca… de várias formas … que me leva logo a pensar no Brasil.
Parece-me que esta cozinheira e todos os artistas de cozinha não se importariam se o dito desacordo se torna-se menos desacordado.
Para os mais curiosos segue a receita. Já agora, o dito restaurante chama-se “A Cave” e o telefone é: +(351) 285 251 199
(segue a receita em português do outro lado)

- Postas de cação temperadas
- 3 tomates cortados em rodelas
- 1 1/2 cebolas cortadas em rodelas não muito finas
- 8 ou 9 dentes de alho com casca ligeiramente amassados
- 1 1/2 pimentões verdes cortados em tiras
- Galhos de coentro fresco a gosto
- Galhos de manjericão fresco a gosto
- Galhos de orégano fresco a gosto
- Pimenta dedo-de-moça picada a gosto
- 1 tablete de caldo de peixe esfarelado
- 1/2 xícara (chá) de suco de tomate
- 1/2 xícara (chá) de azeite de dendê
- 1/2 xícara (chá) de leite de coco
- 1/2 xícara (chá) de azeite doce
- Sal a gosto

Para temperar o peixe:

- 4 dentes de alho
- Suco de 1 limão
- Sal a gosto
- Pimenta-do-reino branca moída
- 5 ou 6 postas de cação (dependendo do tamanho)

Montagem:

- Rodelas de tomates (de 5 a 6 rodelas em cada camada)
- Rodelas de cebola (de 3 a 4 rodelas em cada camada)
- Rodelas de pimentão (de 4 a 5 rodelas cada camada)
- Dentes de alho com casca (3 dentes em cada camada)
- Galhos de manjericão, orégano e coentro (de 2 a 3 galhos
de cada erva em cada camada)
- Tablete de caldo de peixe esfarelado
- Pimenta dedo-de-moça (de 2 a 3 pedaços em cada camada)
- 3 ou 4 postas de cação

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Vamos beber, roubar e trapaçar

Eu gostaria de propor um brinde à mentira, ao roubo, à trapaça e à bebida.
Se tiver que mentir, minta por um amigo.
Se tiver que roubar, roube um coração.
Se tiver que trapaçear, trapaceie a morte.
E se tiver que beber, beba comigo.

(excerto roubado ao Quebratudo)

5 dicas para mudar o rumo de sua carreira

5 dicas para mudar o rumo de sua carreira
Confira os passos que você pode dar para redireccionar sua vida
profissional e obter mais sucesso
Todo profissional passa por um ou vários momentos em sua carreira em que sente necessidade de mudar o rumo que está seguindo, começar algo novo ou diferente daquilo que vem desenvolvendo. No entanto, o medo da mudança e o fato de acreditar que ela precisa ser drástica e de uma só vez levam as pessoas a continuar em sua zona de conforto.
Mas quem foi que disse que tal mudança precisa ser dessa forma? Ninguém! O desejo de redireccionar sua vida profissional não deve ser sinónimo de sofrimento, por isso a melhor maneira é começar com pequenas acções que irão apontar o caminho certo, tornando sua decisão mais fácil e com menos risco de erros.
Veja abaixo cinco dicas práticas que preparamos para você planejar a melhor maneira de começar a mudar:
1. Mudar dentro de sua própria área de trabalho
Se você gosta do seu trabalho, mas não está contente com a empresa, procure oportunidades em outras companhias que ofereçam boas chances para quem actua em sua profissão. Mande currículos, fale com conhecidos e procure pessoas que possam indicar seu trabalho nas empresas que você gostaria de actuar. Nessa hora, o network é uma grande arma!
2. Comece um trabalho paralelo
Essa estratégia permite que você se mantenha no emprego actual enquanto faz outros trabalhos relacionados ao seu novo objectivo na carreira. Se você é um profissional que pode pegar trabalhos freelancers , essa é uma maneira muito boa de começar a traçar um novo alvo de trabalho.
3. Tente uma mudança interna
Se você gosta do local onde trabalha, vale a pena procurar caminhos para tentar uma mudança de funções ou mesmo de departamento. Só tome cuidado para que essa mudança seja direccionada para suas novas ambições profissionais.
4. Volte a estudar!
Pré-requisito básico e uma óptima saída se você pretende entrar em um campo onde precise de cursos especializados ou que seja um trabalho muito diferenciado do que está acostumado a fazer. Cursos e certificados fazem com que você aprenda os detalhes e segredos da nova área, dão mais credibilidade ao profissional e mais confiança ao empregador.
5. Mudança total
Se você sabe o que quer fazer, mas não suporta ficar nem mais um dia no seu trabalho actual a única saída é dar um passo radical: mudança total! Se for esse o caso, reúna toda sua coragem e saia para procurar um novo campo de actuação. É uma excelente opção, mas fique atento se você tem economias suficientes para não passar por dificuldades financeiras durante esse período de transição.

Texto apanhado na net