Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
Lingua Portuguesa - Falar Português
Falar Português
Gosto de ouvir rádio. Ainda oiço. Oiço em casa e no carro. Pelo
menos aqui não tenho que apanhar com os BB, Gouchas, Malatos e outros comunicadores deste quilate.
Eles têm o seu público, que não sou eu.
Este meu gosto só me prejudica num aspecto. Não consigo visualizar
o Jorge Jesus. Mas a grande faceta e atributo dele é ser um comunicador nato e um produtor nato de palavras e de neologismos…já sei que
masca pastilha e penteia-se a todo o momento, por isso...
Fiquei surpreso ao ouvir o relato dos preparativos para a
entrada no estádio da Luz do último Benfica / SPORTING. Falavam de uns “insaders”…o que é isto? Porque
não lhe chamam intrusos, fura barreiras…ou lá o que queiram chamar…se é que eu
sei do que eles falam.
Isto dos francesismos, inglesismos ou outros ismos quaisquer
faz-me lembrar uma discussão que assisti algures. Estavam duas partes a falar
num idioma que não me era familiar…palavras para lá, palavras para cá…entendi, suspeitei,
que algo não ia bem.
A certeza das minhas suspeitas veio quando ambas as partes começam
com: oh meu filho da…meu cabr…ai se eu te ponho as mãos em cima, pai, mãe, primas..
toda a família evocada.
Vamos lá a falar
português, o melhor possível, e deixarmo-nos destas mariquices.
PS: Sei que uso Kyewords...nos meus textos...mas é o Google que tem culpa
@joaodavespa
Mentiras (por Seth Godin)
The first lie...
is that you're going to need far more talent than you were born with.
The second lie is that the people who are leading in the new connection economy got there because they have something you don't.
The third lie is that you have to be chosen.
The fourth lie is that we're not afraid.
We're afraid.
Afraid to lead, to make a ruckus, to convene. Afraid to be vulnerable, to be called out, to be seen as a fraud.
The connection economy isn't based on steel or rails or buildings. It's built on trust and hope and passion.
The future belongs to those that care and those that believe.
The third lie is that you have to be chosen.
The fourth lie is that we're not afraid.
We're afraid.
Afraid to lead, to make a ruckus, to convene. Afraid to be vulnerable, to be called out, to be seen as a fraud.
The connection economy isn't based on steel or rails or buildings. It's built on trust and hope and passion.
The future belongs to those that care and those that believe.
O Riso, o sorriso...e os mais velhos
O Riso, o sorriso...e os mais velhos
Keywords: Sorrir, rir, viver
Excerto da carta que Madame Marie Curie escreveu à sua filha. A Madame Curie raramente se lhe descubriu um sorriso...mas ficam as palavras que sábias dela. Esta excerto foi reblogado aqui após "roubo" a um texto de Rosa Montero.
Os deseo un ano de salud, de satisfacciones, de buen trabajo, un año durante el cual tengáis cada día el gusto de vivir, sin esperar que los días hayan tenido que pasar para encontar su satisfación y sin tener necesidad de poner esperanzas de felicidad en los días que hayan venir. Cuanto más se envejece, más se siente que saber gozar del presente es un don precioso, comparable a un estado de gracia.
AS MOTOS, AS CRIANÇAS e MUITO MAIS
AS MOTOS
Keywords: Motos, gosto de viver, crianças, descobertas
Há dias que me sinto portador deste amor invulgar que as
crianças possuem pelas motos.
Lembro-me, de um
passado que já vai longe, de uma criança
do prédio dos meus pais, o Manel. Ele tirou uma foto sentado na minha moto da altura
e colocou-a no quarto e lá “viveu” durante uns anos. Recentemente, quando lhe
comuniquei uma má notícia que me tinha acontecido, o Manel rapidamente associou
a nossa amizade com a foto já com longos anos.
Vejo também a curiosidade que as motos despertam na
putalhada. Um dia, ao ver no pátio do
recreio de uma escola umas crianças que
treinam comigo, o Pedro, O Diogo e o Tomás, estaciono a minha moto. O facto de a parar em frente à vedação despertou a curiosidade deles. Mal
me viram, aproximam-se das grades da escola, e fazemos o nosso ritual…um carolo
meu a cada um.
Mas esta experiência de cativar a atenção das crianças pelas
duas rodas é algo que se repete no meu dia-a-dia. São momentos felizes que me vão sendo
proporcionados pela criançada, quando
esta olha para a minha moto. Retribuí-o comum sorriso, com uma careta, com uma
palhaçada.
Mas isto de gostar de motos leva-me aos meus 15 anos. Nessa
idade, com as poupanças conseguidas e o dinheiro desviado dos lanches e almoços
da escola – um almoço era substituído por
duas sandes de rissol - , alugava uma sachonette ou uma mobilete no Campo
Grande. Grandes aventuras, grandes passeios. Fazia-o sem carta de condução. Agora já o posso admitir...
Mais perto no tempo, mas sem ser recente, lembro-me de estar
a almoçar, com saudades de andar de moto (fazia uns 6 meses que não andava) e, no meio de uma garfada,
oiço um barulho que me era familiar. Eis que passa uma mota igual à minha. Quase lhe fui pedir para andar….sei que tinha
argumentos convincentes para o convencer.
O que resulta disto….uma vontade de ter moto pelos anos
fora, nem que seja com escadinha para subir nela.
http://jpmarques.blogspot.com;
joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa
http://jpmarques.blogspot.com;
joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Os "meus" milagres de Santiago
Os “meus” milagres de Santiago
Em 2001 mudei-me para Santiago de Compostela. Antes da
mudança, que pensava eu vir a ser duradoura, apenas tinha ido lá arrendar um
apartamento. Rapidamente habituei-me à cidade. A vista de minha casa quase
chegava a Portugal; matava assim as saudades de Lisboa.
Todos os dias cruza-me pela Catedral. É inegável o peso que
este edifício tem na cidade. Mais, o café que escolhi para me receber por lá, o
Literários, é paredes meias com a
Catedral. Lá sentado, a bebericar o café ou a beber uma cerveja, sentia-me o
guardião a Catedral… Todos que queriam circundar o edifício, passavam por lá
Os dias corriam; o objectivo que me levou a Santiago não
arrancava e eu que cada vez mais gostava
da cidade. Andava muito a pé por lá. Lembro-me hoje dos comes, dos bebes, do
que se passava, de algumas manifestações, dos cafés, de algumas pessoas com as
quais perdi o contacto…
Lá para Novembro disseram-me que o que me tinha levado a
Santiago já não ia acontecer. Disse várias asneiras em português e em castelhano
e voltei para casa.
O que eu pensava que tinha sido um azar tremendo, veio a
revelar-se uma premonição..chamo de Santiago.
2002 e 2003 vieram a revelar-se anos em que a minha presença
em Lisboa se tornaria indispensável. Felizmente andei por cá.
2004 veio a revelar-se mais uma consequência da, digo agora, boa sorte do final de 2001.
Mudei-me outra vez para o estrangeiro. Voltei em Maio de 2005. Voltei diferente…melhor.
Após 2001 voltei apenas duas vezes a Santiago. Mas quero
voltar lá.
Mas Santiago voltou. Desta vez só para mim. Em Julho de
2013.
No meio de arrumações em casa dos meus pais…separando coisas
para doar, coisas para guardar, coisas que contam a minha história, a história
da casa e deles, a nossa história, diz-me a D. Rosa, a senhora que anda cá por
casa faz muito tempo…não com o tempo de me chamar menino…
Meio aflita porque pensava que eu já tinha limpo um Santiago
que anda pela sala, preso à parede.
Conta-me ela que está lá um papel deixado pela minha mãe. Eu
desconhecia…pego na estatueta, levanto-a e vejo um papel dobrado que se
encontra por baixo. Abro-o e vejo o meu nome, já escrito com uma caligrafia
muito tremida….eventualmente das últimas coisas que ela escreveu.
Quase 10 anos após o falecimento da minha mãe recebo mais um
presente dela…
Amanhã faz 10 anos que ela morreu…tenho saudades.
http://jpmarques.blogspot.com;
joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa
http://jpmarques.blogspot.com;
joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
A EMEL - E o seu mau serviço
A EMEL
Recentemente recebi um flyer da emel. Pensei eu…vão fazer
uma festa e estão a convidar-me. Convidaram-me, mas a festa foi só deles.
Por 15minutos, ao fim de uma hora de estacionamento, levei
com um flayer.
Verifiquei que este era especial. Não tinha outra hipótese de
ser pago a não ser numa loja Emel. Lá fui eu…para pagar a minha dívida à sociedade,
30€.
Fico bem mais de uma hora para pagar. Quando o faço, diz-me
o oficial emeliano: mas podia fazer o
pagamento pelo site. Pergunto-lhe onde está escrito. Diz-me: não está, mas já
foi lançado faz algum tempo. Que bom serviço público prestam
Mais, um departamento que recebe pagamentos, entre outros
serviços, apenas com dois funcionários…
Gastam estes gajos dinheiro a produzir flyeres e descuram o
fundamental: facilitar o serviço a quem já vai lá contrariado.
Mas a minha história com a Emel não se reduz a este
episódio.
Recentemente apanho um gabiru a dar uns tabefes e peras numa
senhora da Emel. Intervenho para tentar acalmar as coisas…acabei por ser o foco
o gabiru. Nada me aconteceu; a ele também pouco…foi acapaceteado (afastei-o com
o meu capacete de moto). Tive que ir à polícia prestar declarações e
explicar-me. Explicar porque intervim, porque defendi a trabalhadora da Emel.
O que recebi deles…bola, zero, népias.
João Paulo Marques
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
Subscrever:
Mensagens (Atom)