sábado, 26 de dezembro de 2020

2021, o ano que vamos viver em dobro

Always look to the Bright side of life o #2021 o ano que vamos viver em dobro 2020 foi o ano que com que ninguém contou. Nada, ou pouco, correu como o esperado e desejado. Mas foi, sem dúvida, para muitos, um ano de aprendizado. Um aprendizado diferente. Um ano em que percebemos que dependemos dos outros, mesmo daqueles que estão longe, ou dos que desconhecemos, um ano em que cimentámos amizades. Lamento aqueles que perderam muito, tudo ou mesmo a vida. Mas todos nós perdemos. Perdemos os abraços, o dar e receber, o conviver…. Em 2020 criámos novas regras, sujeitámo-nos a regras que nos foram impostas, a comportamentos que nos eram estranhos e incompreensíveis. 2021 está ai…vai ser um ano para recuperarmos o que ficou inacabado em 2020, para vivermos sem saudades, para renovarmos os nossos projectos, as nossas esperanças. Bom ano de 2021!!! Always look to the Bright side of life

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Liberdade ou atentado à mesma e aqueles que vivem para o seu cotão

Liberdade ou atentado à mesma e aqueles que vivem para o seu cotão Tenho seguido com uma alguma atenção revoltada o que se tem escrito e dito sobre o novo atentado à liberdade pessoal. A APP “stay away covid”, a proibição de num futuro próximo ficarmos impossibilitados de sair do concelho em que habitamos, de não podermos sair à noite, de isto e aquilo. Tenho 56 anos, nascido em 1964, 10 anos antes do 25 de Abril. Pouco ou nada sei de ficar privado de liberdade. Bem, fiquei algumas vezes de castigo. Muitos dos revoltados revolucionários que se levantam contra as medidas de confinamento parcial que vão ser impostas, e que, infelizmente, devem voltar a ser implementadas no longos meses de Novembro, Dezembro e Janeiro…não fazem a mínima ideia do que é falta de liberdade ou impossibilidade real de sair à rua. Não viveram em ditaduras, em estado de guerra, em cidades saqueadas, em aglomerados em que os bandidos eram a lei e a ordem. Relativamente à violação que a APP acarreta, será que os contestatários não usam o Facebook, Instagram, Tinder, Linkedin…onde partilham moradas, fotos suas, dos seus e de outros, telefones, emails…e mais um par de botas, que até podem não ser suas. O que infelizmente tenho visto por parte de pessoas literadas, muitas delas com mundo, encabeçarem melícias de negacionistas, que manipulam verdades e mentiras a seu belo prazer, revelando-se e revelando um egoísmo centrado no seu belo umbigo.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Uma segunda lenda sobre o aparecimento do queijo



Aristeu 




Uma segunda lenda sobre o aparecimento do queijo


"Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei de Arcádia.

Se bem que se ignorem muitos pormenores sobre as origens exactas deste alimento, a História confirma a sua antiguidade.

Com efeito, admite-se que tenha sido inventado antes da manteiga. Os Assírios, os Caldeus e os Egípcios e, posteriormente, os Grecos e os Romanos apreciavam o queijo, do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois utilizavam-no na alimentação dos soldados e atletas.

Em Planto, no comediógrafo Romano, pode ler-se a categoria que atingia o queijo (caseus) na antiga Roma.

Em Roma nasceu o comércio do queijo, Llegaban a capital de todas as províncias italianas, mas também outras mais distantes como Nimes, Saboya e regiões actualmente da Suíça, importava-se o "caseus alpino" para Roma.

A elaboração deste alimento tão apreciado por nós baseia-se em três descobertas fundamentais, que permaneceram para sempre.

A primeira é a obtenção do leite, há mais de 10.000 anos. Este é utilizado pelo homem como componente da sua alimentação, desde que surgiu a ideia de ordenhar os animais para beber o seu leite.

Não lhes passava despercebida a influência da temperatura. Nas caves, devido ao fogo e ao calor, o leite coalhava rapidamente. Foi assim que nasceu a segunda descoberta, o conhecimento técnico de queijaria, que rapidamente conduziu a outro: quando o leite coalhava e solidificava, escorria um líquido e a coalhada ficava mais consistente.

Mais tarde acelerou-se este processo, colocando o leite coalhado numa cesta de vime ou outro recipiente provido de furos, para deixar correr o "soro".
Deste modo se produz uma pasta branca e consistente (o requeijão, que ainda hoje é produzido pelo mesmo processo).

A terceira descoberta em matéria de queijos é o coalho, enzima digestiva que se extrai do estômago dos cabritos.

Do longo caminho do queijo e da queijaria através dos tempos, desde a Antiguidade, passando pela Idade Média, até aos nossos dias, havia muitas coisas interessantes para contar…

Foram numeradas cerca de 400 espécies de queijo em todo o Mundo e através dos séculos: cada variedade adquiriu, a pouco e pouco, reputação própria e completam agradavelmente qualquer refeição.

A autenticidade dos queijos reveste-se de grande importância, pois em muitos países existe um regulamento sobre o seu fabrico e os seus certificados de origem, caso de Portugal.

No fim da refeição, e antes dos doces ou frutos, deve servir-se um prato de queijo, composto de queijos variados, escolhidos conforme a época e acompanhados de nozinhas de manteiga, cominho, um moinho de pimenta e pratos com fatias de pão escuro, pão branco e de centeio.

Os queijos deverão ser apresentados sem invólucro ou qualquer embalagem e sobre uma camada de folhas de vinha."

Na verdade o que interessa é que aprecie os vários queijos que temos em Portugal, entre os quais, os da Queijaria Eira da Vila

http://www.gastronomias.com/queijos/inicio.htm

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Uma lenda sobre a criação do queijo


Cavaleiro árabe

O queijo existe há pelo menos seis mil anos e sua origem é uma incógnita. Conta à lenda que o primeiro queijo teria sido obtido acidentalmente por um mercador árabe que, ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, sobre o sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede.

Depois de um dia inteiro de galopes, o árabe, com sede, pegou seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa, o leite havia se separado em duas partes: um líquido fino e esbranquiçado, o soro, e uma porção sólida, o queijo.

A transformação se deu em razão do calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estômago de carneiro que ainda continha o coalho, substância que coagula o leite. O processo de fabricação do queijo até hoje segue o mesmo princípio, é feito por meio da coagulação do leite pela ação do composto enzimático extraído de um dos estômagos dos bovinos. Assim o queijo foi descoberto.

Ao deixar o leite em um recipiente, observou-se que ele se dividia em duas partes, uma sólida – a coalhada - e uma líquida – o soro. Escorrendo esse último, obtinha-se a matéria-prima que é usada até hoje na fabricação de qualquer tipo de queijo.




Fonte:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/a-origem-do-queijo/28512

sábado, 11 de abril de 2020

Lenda de Vila Nova de São Bento

Vila Nova de São Bento 


Vila Nova de São Bento é a localidade no município de Serpa onde fica a Queijaria Eira da Vila.

Lenda de Vila Nova de São Bento

Em Dezembro de 1640, em plena guerra da Restauração, levada a cabo pelos Portugueses para por fim ao domínio dos espanhóis, que durava há sessenta anos. A campanha arrastou-se por 27 anos, tendo por palco principal o Alentejo, visto as suas planuras serem propícias à acção da cavalaria, decisiva por essa época.

A lenda, por sua vez, fala-nos de uma jovem da Aldeia da Fonte do Canto, enamorada de um rapaz de uma Aldeia vizinha, Cabeço de Vaqueiros. Como este parecia não corresponder ao seu amor, a jovem acabou por aceitar o pedido de casamento dum soldado espanhol. Sabendo do casamento, logo o jovem alentejano se apressou a declarar o seu amor e a prometer tudo fazer para se livrar dos espanhóis das duas aldeias. A jovem, por seu lado, invoca São Bento, por quem tinha grande crença, para que lhe valesse em tão grande aflição, temendo pela vida do seu amado.

O espanhol, repudiado, chama mais tropas e a luta surge sem tréguas entre os combatentes rivais: de um lado, os soldados liderados pelo espanhol preterido, do outro, um grupo formado por todos os homens das duas aldeias, chefiados pelo jovem alentejano, unidos da mesma intenção: derrotar os espanhóis e libertar as aldeias da Fonte do Canto e de Cabeça de Vaqueiros. A verdade, porém, é que a bravura dos portugueses, juntos na sua força e na sua coragem, conseguiu pôr em debandada as tropas espanholas. Logo o pensamento das gentes se voltou para São Bento. Para as preces que lhe haviam feito. "São Bento tinha concedido um milagre", era a opinião geral. Já o povo não quis separar as duas aldeias. Numa só, unidas, tinham lutado contra o inimigo, numa só continuaram a estar dali em diante.

Que nome dar-lhe, então? Pensando um pouco, não era uma aldeia nova que nascia? Pois esse seria o seu nome: "Aldeia Nova" - a que acrescentaram "de São Bento" em honra e agradecimento ao Santo que os tinha ajudado a conquistar, pela fé, a paz e a liberdade.

Numa outra lenda, São Bento apareceu a um crente, pessoa de posses da região, e comunicou-lhe que pretendia que erigissem uma igreja em sua homenagem. Essa pessoa mandou construir a igreja, e assim se fez, iniciou-se a construção de uma igreja na herdade da Abobada. Durante a construção da referida igreja todos os dias quando os construtores voltavam para iniciar os trabalhos as ferramentas não se encontravam lá, mas sim no local onde esta construída a Igreja de S. Bento, este facto repetiu-se varias vezes levando a que os obreiros erguessem a igreja na sua atual localização, estando o altar mor construído sobre o tronco da arvore onde S. Bento apareceu.


segunda-feira, 23 de março de 2020

#7 – Comunicação assíncrona (é como beber um copo de água num meio de uma reunião)

Comunicação assíncrona - JPM Consultores




#7 – Comunicação assíncrona (é como beber um copo de água num meio de uma reunião)


Quando recebemos um e-mail não existe problema em pensarmos…”responderei a isso mais tarde, quando me for possível”.

O que ganhamos:
·         proporcionamos maior tempo para estarmos concentrados no que estamos a fazer;
·         não iremos ser distraídos;
·         produziremos uma melhor decisão.

Um meio de facilitar a comunicação assíncrona, de ter respeito pelos seus colegas ou contactos, é não usar e abusar do “replay all”.

Nós já temos muito comunicação síncrona: chamadas por Skype, grupos de whatsapp , chamadas telefónicas e outras medias que indicam quando abrimos as mensagens que nos podem obrigar a dar uma resposta no imediato.

Notem: Não estou a propor que relaxem e se esqueçam de responder. Nada disso, apenas estou que, com este comportamento, aumentem a qualidade e volume de trabalho realmente feito.
Para uma leitura complementar de como aumentar a produtividade, abra

Nota: Dwight D. Eisenhower disse: “Tenho dois tipos de problemas: o urgente e o importante. O urgente não é importante, e o importante nunca é urgente”.





João Paulo Marques
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sexta-feira, 20 de março de 2020

#6 – Diminua os níveis (e as pessoas envolvidas) para aprovações

Gestão de equipas / JPM Consultores



#6 – Diminua os níveis (e as pessoas envolvidas) para aprovações

O que no passado seria uma boa medida, nos tempos de Covid19, ainda é mais importante.

Embora seja difícil de implementar, suavizar os processos burocráticos que nos tomam sucessivamente tempo, papelada  e outros recursos, é uma medida para se optimizar tempo.

Claro que toda a cadeia deve estar consciente da importância da medida. Claro que todos devem desenvolver as suas actividades com responsabilidade. Claro que as hierarquias devem tornar claras as suas medidas.


João Paulo Marques
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quinta-feira, 19 de março de 2020

Teletrabalho - Um novo modo de escrever




Teletrabalho  - Um novo modo de escrever

De um momento para o outro passámos a ter quase (e apenas) teletrabalho.  Foi uma mudança brusca. Sem preparação e sem termos qualquer outra hipótese.

Num passado recente a informação que passávamos era compreendida pelo seu tom, pela linguagem corporal e expressão facial. Tudo isto se perde no email.

Temos então que tentar transpor para o email o modo como nos relacionávamos ao vivo com os nossos interlocutores.  Se este é sério, vamos usar as maiúsculas e minúsculas. Se a conversa pode ser mais informal, usarei também uns smiles ou memos.

Para além do Slack, que eu já usei, tem: Blizz, Teams, G-Suite, Miro, Samepage...entre outros


João Paulo Marques
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quarta-feira, 18 de março de 2020

#5 – Reuniões conclusivas

JPM Consultores / Reuniões conclusivas



#5 – Reuniões conclusivas

Por cá há o hábito das reuniões por tudo e por nada; das comissões de estudo e mais o diabo a 4.
Tenha, por regra, tornar as suas reuniões conclusivas.

Um pequeno guia para o efeito:

a)       Vá com objectivos claros a serem discutidos na reunião
b)      Comunique de forma clara, sem ambiguidades
c)       Estabeleça alturas de avaliação para medir o progresso das tarefas
d)      Esteja disponível para que o processo não pare
e)      Esteja em cima do assunto. O facto de haver tarefas atribuídas não quer dizer que estejam a ser feitas
f)        Prepare e divulgue previamente documentação para a reunião seguinte


Num passado passado, o director de uma grande agência de publicidade na nossa praça marcou-me uma reunião para as 8 e 30. A essa hora a agência nem sequer tinha aberto. Lá tive que esperar mais de 30m para que a porta abrisse e falasse com ele. Não sai do hall de entrada e nem me sentei.
Fala-se pouco. Fala-se o necessário.

 Escrever sobre reuniões é um never ending story


João Paulo Marques
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terça-feira, 17 de março de 2020

#4 - Espaços alternativos para trabalhar



Concentração


#4 – Espaços alternativos para trabalhar

Há trabalhos que requerem mais concentração e outros que exigem menos. Há profissionais que se concentram melhor e outros que longe disso.

Há alturas em que é imprescindível estarmos concentrados e o ruído visual, os outros a passarem à frente, a entrarem e saírem do escritório…tudo a passar no nosso campo de visão, pode atrapalhar o nosso trabalho criativo ou crítico.

Se o seu lugar habitual de trabalho não lhe permite ter a concentração necessária, mude de espaço. 

Peça tempo para trabalhar em casa, mude para a sala de reuniões ou recorra a um espaço onde se 
concentre. 



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segunda-feira, 16 de março de 2020

#3 – Agenda Tétris - Gestão do tempo

Agenda Tétris / JPM

#3 – Agenda Tétris

O dia-a-dia por si só já é corrido. Se ainda juntarmos uma agenda tipo Tétris e permitirmos que as reuniões possam ser marcadas, sem qualquer critério ou autorização no nosso calendário, seremos como que uma barata tonta.

O andar sistematicamente em reuniões por Skype (eu também uso o https://whereby.com/) e voltar ao trabalho de secretária, e voltar ao Skype e novamente à secretária, vai fazer com que não nos concentremos 100% no que estamos a fazer, sobretudo no trabalho de secretária.

Tente, por isto, bloquear o seu calendário, marcando períodos em que terceiros dificilmente possam ter acesso pra lhe marcar compromissos.

Assim ficará com janelas temporais para reuniões (tente que sejam pelo Skype) e para os outros trabalhos que sempre terá de ter.  Ganha assim tempo, os outros ganham tempo….aumentará a sua produtividade, a produtividade de todos.



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domingo, 15 de março de 2020

#2 – Do not disturb / Não Incomode

Dicas para gestão do tempo / Do not Disturb 





#2 – Do not disturb / Não Incomode


Os colegas e a algumas das suas interrupções são consumidores de tempo. Idem o “barulho” que podem fazer.

Em open space pode ser difícil não ser incomodado. Tente arranjar códigos perceptíveis para todos que sinalize que está ocupado. Um aviso ou usar uns ocultadores indicam a sua indisponibilidade para assuntos menos urgentes.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

#1 - Coloque o seu telemóvel a viajar, não de distraia - Gestão de tempo

Modo Avião / Gestão de Tempo


Já não bastam as idas ao Instagram, Facebook e Linkedin para nos autointerrompermos , temos também de lidar com telemóveis, telefonemas e e-mails.

O telemóvel (bem como o seu e-mail) são dos maiores consumidores de tempo.

O modo avião limita as suas interrupções. Se se sentir confrangido ou ansioso, pode sempre libertar alguns números desta proibição.

Optimize o seu tempo.


João Paulo Marques



segunda-feira, 9 de março de 2020

COMO FALAR EM PÚBLICO – 10 + 1 dicas que o podem ajudar






COMO FALAR EM PÚBLICO – 10 + 1 dicas que o podem ajudar

Falar em frente de uma audiência não é uma actividade natural para ninguém; para melhorar você precisa aprender como fazer, preparar e praticar.

A sua personalidade, é claro, tem algo a ver com a maneira como você aborda o discurso à frente do púbico, seja ela uma multidão ou uma pequena sala de reuniões com colegas.

As pessoas que são mais introvertidas tendem a manter muitas ideias na própria mente e esta fica entretida. Quase se pode afirmar que elas possuem uma excitante e desafiante vida interior. Muitas vezes estas pessoas quando são colocadas numa sala e têm de comunicar, a atenção que o público lhe dedica, pode provocar uma situação de grande, muitas vezes incontrolável desconforto.

Já os cérebros das pessoas mais extrovertidas trabalham da maneira oposta. Excitação e estímulo é o que elas procuram. Querem envolver-se nas conversas, fazerem apresentações, serem o alvo de atenção de todos.  Estas oportunidades são como uma dose extra de dopamina.

Mas independentemente de se ser introvertido ou extrovertido, há um trabalho prévio que se deve ter para se falar em público.

Seguem possíveis 10 dicas, de muitas mais que se podem apresentar.

0-      Esteja preparado
Saiba do que vai falar.  Pode parecer óbvio, mas o dia-a-dia, profissional ou não, está sempre a revelar-nos oradores profissionalmente impreparados, vulgo fala baratos.

1-       Nervoso
Dizem os navegadores mais experientes que não há velejador que não tenha já enjoado
Todos nós ficamos nervosos quando nos encontramos em situações que nos deixam desconfortáveis. Mesmo os mais extrovertidos ficam nervosos de quando em quando.
O truque é reconhecer que os nervos são normais e não os deixar impedir que você fale com a confiança e autoridade que possui.

2-      Audiência em primeiro lugar
O bullet diz quase tudo, mas vamos lá.
O seu público não está numa apresentação sua com único propósito de gostar de si. O seu público está sim na sua palestra / comunicação para ouvir o que você tem a dizer.
Há casos em que o seu público gosta tanto de si que se perde e não entenderá a sua mensagem.
O bom orador é aquele que comunica consigo e que o interpela, perguntando o seu nome, a razão de estar neste seu evento, o que precisa e que ajuda pode levar deste momento.

3-      Prepare-se
Não, não é um ponto repetido.
Dedique algum tempo para descobrir a melhor maneira de adaptar a sua mensagem ao seu público. Tente saber previamente quem ele é. Que abordagem captará e manterá a atenção do público e se o que tem a dizer fará sentido para eles.
Prepare uma introdução forte e que chame a atenção dos ouvintes. Elabore uma conclusão memorável para que todos saiam lembrando-se o que foram ouvir - e que possam posteriormente fazer a sua própria conclusão.

4-      Texto vs Bullets
Se você lê a sua apresentação como fosse um roteiro, estar lá você ou eu poderia ser quase a mesma coisa. Ninguém saberia se eu seria realmente um especialista ou não.
A utilização de bullets, para além de permitir ajustar a densidade da sua comunicação à audiência, faz com que o seu discurso seja mais natural e coloca-o como um especialista perante o seu público.
A utilização de bullets faz também com que o seu público o possa seguir com mais facilidade.

5-      Pratique / Estimule o seu músculo da oratória
Ler inglês para nós, para a nossa mente, é mais fácil do que ler inglês em voz alta. Aqui vamos tropeçando em algumas palavras.
Apesar do discurso ser seu, construído por si, pratique a leitura do mesmo em voz alta. Fará que se sinta confortável com as palavras e ideias que está a transmitir.  Se conseguir ainda obter feedback de um amigo, membro da família ou colega, ainda melhor.
Ao ouvir, e se possível, visualizar uma gravação do seu discurso,  conseguirá perceber os seus tiques e bengalas.

6-      Escute – verbal e não verbal
Quer você esteja conversando individualmente ou com um público, a comunicação estabelecida é sempre bidirecional.
Quando você tenta envolver os seus ouvintes em conversas menos formais, um bom comunicador ouve o que os outros dizem antes de responder. Assim as suas respostas, adicionadas com o seu ponto de vista,  são adequadas às.
Mas tenha também atenção à comunicação não verbal – a sua e a da plateia. Olhe para a plateia, se as pessoas estão bocejando, falando para o lado, não largam o telemóvel ou mexendo-se na cadeira… talvez tenha que passar para o outro bullet e / ou mudar o modo como está a fazer a sua apresentação.

7-      Contacto visual
Olhe para o seu público, mas não fixe um rosto específico, não olhe apenas para aqueles que conhece, o seu chefe inclusive. Percorra a sala com o seu olhar. Para grandes audiências use o método do Olhar em W.

8-      Movimento e outros dados
Não ande para a frente e para trás, mas também não fique parado. Movimente-se com calma, não gesticule demasiado, mas não fique com as mãos nos bolsos ou atrás das costas. Não cruze os braços. Não use roupas muito coloridas, listadas, justas ou reveladoras. Se estiver sentado, não esteja sempre a cruzar e a descruzar as pernas.
Se puder descer até ao seu público, faça-o. Transmitirá ainda mais confiança e mostrará que é um deles.

9-      Seja você mesmo, seja autêntico
Se você agir com confiança, os seus ouvintes não perceberão o seu eventual nervosismo.  
Autenticidade tornou-se uma das palavras de ordem preferidas nos círculos empresariais e não só.
Nestes dias de desconfiança quase generalizada sobre os líderes, ser visto como alguém que realmente alinha os valores que propõe com as suas acções é algo motivador e tranquilizante.

10-   Sorria (com os dentes)
Acabo por aqui. Um sorriso é uma porta aberta para quase tudo.
Podemos começar com a memória dos nossos pais ao chegar a casa. Eles não sorriam quando ficavam a saber de alguma diabrura que tínhamos feito.

Passando para o mundo os negócios. Ao encetar um novo relacionamento comercial, se o seu interlocutor não sorri, esta pode ser uma barreira para que o negócio se desenrole.
Ao que acrescento, o sorriso é uma das muitas ferramentas que devemos usar e é, sem dúvida,   das mais económicas.

A utilização deste 11 pontos não fará de si o melhor dos oradores, mas ajudará a melhorar a sua actuação.


João Paulo Marques
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Internacionalização de PME

Internacionalização / JPM




1.    Objectivos:  O Programa Nacional de Reformas contempla objetivos relativos à promoção da competitividade das empresas por via da internacionalização e da inovação, importando para tal prosseguir o trabalho de alavancagem do potencial exportador de empresas, nomeadamente das PME.

Destinatários: Projetos de internacionalização de PME que visem os seguintes 3 domínios: 
                 • E-commerce e Transformação Digital  
                 • Prioridade Brexit: Diversificação de Mercados 
                 • Acelerador de Exportações  

Na Prioridade
E-commerce e Transformação Digital os canais exclusivos de transação comercial devem ser os canais digitais, não efetuando vendas por outra via que não seja a venda online. 

Na Prioridade Brexit (Diversificação de Mercados), dirigido a PME que necessitem de proceder à elaboração de um diagnóstico e a definição de um incentivo financeiro, no âmbito do PT2020, que permita disponibilizar às Empresas portuguesas a elaboração de um diagnóstico e a definição de um plano de acção tendentes a responder aos desafios e oportunidades decorrentes do Brexit.
 
A prioridade
Acelerador de Exportações consiste em reforçar a presença nos mercados internacionais das PME portuguesas já exportadoras, induzindo por essa via a aceleração das exportações portuguesas.  


Período de candidaturas: 
- E-commerce e Transformação Digital: até 30 de Março 
- Brexit: Diversificação de Mercados:
até 27 de Abril 
- Acelerador de Exportações:
até 25 de Maio

Financiamento: Incentivo a fundo perdido de 45% (40% para a Região de Lisboa). 

Nota: Este documento não invalida a leitura do respectivo aviso: Nº01 / SI /2020

Para mais informações, entre em contacto connosco:
+ 351 967 156 803

domingo, 9 de fevereiro de 2020

#1 – Preparação de uma visita a um Cliente

Visita a um Cliente 


A actividade comercial, com mais net ou menos net, com mais AI ou menos AI, por enquanto, ainda carece das boas práticas do passado.
Desenvolvo esta actividade há 55 anos, a minha idade. Comecei a negociar com a minha mãe, juntei o meu pai após uns meses…e tenho vindo a acrescentar interlocutores ao longo dos anos.  Tenho também deixado cair uns poucos (claro que também eu fui retirado em alguns casos).

Ser vendedor, não tomador de pedidos, é uma profissão exigente. As situações, por muito que pareçam iguais, não o são. Cada interlocutor é e reage de modo diferente. E nós nem sempre somos iguais ao dia anterior.
Muitos de nós trabalham numa verdadeira equipa. Ajudam-se, trocam experiências, somam em vez de se dividirem. Outros, com colegas ou sozinhos, trabalham por si, aprendem por si, falham e acertam por si.
Pretendo, com estas prosas, gizar um manual para comportamentos simples.


#1 – Preparação de uma visita a um Cliente

Por muito básico que pareça este ponto, ele é essencial e, muitas vezes, não é cumprido.
Quando marcar uma reunião verifique a existência dos seguintes 4 itens
1 – Participantes
2 – Local
3 – Horário
4 - Assunto

1 – Participantes » Será que os seus interlocutores são as pessoas indicadas para o propósito da reunião? Se não o são, tente alterar a reunião.

2 – Local »  Está bem definido o local da mesma? Se for em sua “casa”, marcou sala? Se for em casa alheia, eles sabem quantos vocês são, o que precisam?
Quanto ao local onde se deve realizar, como tudo, depende.
Em casa do Cliente…ficará com uma ideia do seu porte, da sua organização. Quiçá encontrará algum conhecido.
Em sua casa não perderá tempo e, pode sempre recorrer a uma resposta mais técnica que poderá não saber dar.

3 – Horário » Será melhor depois ou antes do seu concorrente? Melhor de manhã ou a seguir ao almoço? Há Clientes que gostam de almoçar. Há Clientes que gostam de despachar tudo pela manhã… Conheça o seu Cliente e veja qual é o melhor horário para fechar negócio.

4 – Assunto » Está bem definido? Será uma mera apresentação ou quer fechar algo? O assunto que preparou para a reunião é o que se ajusta aos seus interlocutores?

Se algum  destes 4 itens estiver por clarificar….talvez seja melhor remarcar a reunião.


João Paulo Marques
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