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terça-feira, 23 de agosto de 2022

DECIDIR? SIM!!!

 DECIDIR? SIM!!!



“Deixe para trás tudo o que não te leva para a frente.”

 

Uma decisão adiada é um problema não resolvido. É mais uma tarefa que fica por fazer. Pode dar-se o caso que a pilha de não decisões pode começar a tomar proporções difíceis de gerir e, quando chegar a de decidir, decidimos à presa ou não decidimos mesmo.

Sempre que lhe for possível, decide, não faça procrastinação. Não justifique a sua NÃO DECISÃO com o argumento simples de “ainda não está bom “, “ainda não é a altura”…ou outra qualquer que a imaginação ou o hábito produza. .

 

Por outro lado, o facto de decidir, de ter que fazer escolha, capacita-o para que, quando chegarem estes momentos, os de decisão, decida com confiança e que a transmita.

Por muitas certezas que tenha, planos que faça, há sempre algo que não vai correr de acordo com o estipulado. Não piore a sua situação com várias decisões a terem que ser tomadas (por terem sido adiadas), com estudos ou reuniões infindáveis, com todos os cenários imaginados ou não, para suportar a decisão que vai tomar (e que acaba por não ser).

Tenha presente que, para si e para todos os outros, o tempo é um recurso finito e a oportunidade pode não voltar a aparecer.

Também não decida para ficar tudo na mesma.

sábado, 13 de agosto de 2022

Não se arme em herói (ou em totó)

Digging...to nowhere 
 


Não se arme em herói (ou em totó) 

If you dig a hole and it’s in the wrong place, digging it deeper isn’t
going to help — Seymour Chwast

 

Muitas vezes convém dar o trabalho por terminado ou desistir mesmo.  Aqui apelo ao conceito, muitas vezes esquecido, de Sunk Cost.

Várias vezes propomo-nos a realizar uma tarefa numa manhã. Chegamos à tarde e percebemos que o fim não está à vista. Duas situações podem acontecer: desisto ou continuo.

Vamos continuar. Pode ser por orgulho ou pode ser porque tem de ser (decisão racional ou nem tanto). Na verdade, pode conseguir chegar ao final deste seu projecto. Mas ficam umas perguntas: Será que as múltiplas horas que dedicou a este projecto não podiam ser alocadas a outro? Será que valeu a pena? Será que foi mesmo necessário? Será que ainda se justifica? E podia continuar


Será que o seu orgulho, muitas vezes louvável, de chegar ao fim fez com que não pedisse ajuda, e ajuda podia ser algo não simples como não vás por ai, vai antes por aqui. Este novo caminho pode estar especado à sua frente, mas o cansaço, a teimosia ou falta de conhecimento pode fazer com que não o veja.

Tenha presente que a decisão inteligente pode passar pela simples desistência, o que não pode ser considerado um fracasso, mas apenas uma possível má decisão.  Mas má decisão é mesmo continuar com algo que que sabemos que não vai funcionar e nos vai levar a consumir ainda mais recursos.

Mas há situações em que o ponto em que estamos, não sendo o ideal, pode ser considerado mais do que satisfatório para ser lançado, apresentado.  Recorro aqui ao conceito muito utilizado nas start-ups de Minimum Viable Product.

Quando percebemos que o bom é suficiente, lance-o, mostre-o. É melhor avançar com o que existe do que procurar afincadamente uma situação perfeita e que pode nunca chegar ou que para que seja atingida, implique uma utilização exagerada de recursos.

Reforços a esta prosa:

- O tempo e os outros recursos são finitos. E é assim que devem ser tratados. Divida o seu trabalho em tarefas sequenciais (e sequenciadas), com tempos e metas bem definidas. Assim, pode avaliar os desvios e / ou recursos gastos e necessários para continuar.

- No final de cada período pode avaliar se vale mesmo a pena continuar. Neste ponto de avaliação o seu trabalho tem de merecer ser continuado e estar assim  preparado para o ser,   por si ou por terceiros.

- As mudanças e as dinâmicas nos mercados são de tal maneira rápidas e inesperadas que, o que parecia poderia parecer vir a ser um autêntico pote de ouro, pode realmente vir a ser  poço de problemas.

 

O passado não pode condicionar o nosso presente, muito menos o nosso futuro. Ninguém deve querer continuar a vender k7porque, e só porque, as utilizava no passado.

 É um pouco nosso justificarmos o insucesso do presente com o fracasso do passado. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tips for life - #63


If you dig a hole and it’s in the wrong place, digging it deeper isn’t going to help Seymour Chwast

 

Justificar comportamentos futuros com resultados e atitudes passadas,  não é justificação.

A teoria dos sunk cost prova isso.

Justificar a manutenção de investimentos / produtos porque davam no passado, bullshit.
Vários investimentos públicos, TGVs, Autoestrdas, etc...não dever ser justificados pelo passado