segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ATALHOS - Ou como aumentar o seu tempo útil

ATALHOS - Ou como aumentar o seu tempo útil


"A man who dares to waste one hour of life has nos discovered the value of life" Charles Darwin

Keywords: Gestão do Tempo, Lisboa, TED

Descobrir atalhos é bom. Tento descobri-los sempre nos trajectos que mais vezes faço. Em regra, fico satisfeito com os resultados.

Excepto aquelas vezes em que o trânsito está todo engarrafado e parece que cada decisão que tomamos de modo a nos safarmos do trânsito resulta ainda em mais tempo perdido.

Vou conseguindo descobrir uns porque gosto de me perder por Lisboa e por outros lugares por onde ando. Algumas vezes pode parecer ariscado e é, mas tive sempre sorte. Lembro-me a primeira vez que estive no Rio de Janeiro que saí do autocarro (ônibus) na paragem da Rocinha e entrei um pouco lá para dentro.

Outras descobertas em virtude da procura de atalhos foram o restaurante Everest da Montanha, lá para os lados da ginginha do Rossio, aberto o ano todo e até tarde e um "inexistente" gabinete de design que descobri numa dessas buscas de atalhos. Vejo um dia a entrar por uma porta uma série de displays. Como vinha a fazer algumas vezes esse atalho ,resolvi parar lá no dia seguinte. Nessa vez não dava porque ia com hora marcada para chegar. Descobri um pequeno atelier que, mais tarde, ainda veio a fazer uns trabalhos comigo. Nada de encher o olho...mas era trabalho

O facto de andar por aí de moto também me permite descobrir atalhos, novos cantos e recantos, becos e outros lugares que de carro ou a pé poderiam ser inacessíveis. Mas o bom também é descobrir atalhos pedestres que facilitam a nossa vida ou nos levam a descobrir novas vistas. No primeiro caso estamos a poupar tempo e, cada vez mais, parece que ele é mais escasso. Cada vez mais há mais coisas para fazer, mais opções. Estas vão desde os 30m diários que queremos dedicar a andar de bike ou a ler um livro noutro idioma que não o nosso, todos os dias, até tempo que muitas vezes parece não termos para estar com a família ou a aprender alguma coisa na WWW. Muitos talvez não conheçam, mas passem os olhos no www.ted.com e maravilhem-se.

Outos atalhos que muitas vezes não fazemos o uso conveniente deles são os que estão disponíveis no nosso teclado do PC. Existem vários e muito úteis. Vejam estas dicas ou procurem "atalhos" no vosso motor de busca.

Qualquer dos atalhos que vos proponho, são enriquecedores do vosso tempo. Quer a descobrir novas vistas, quer a poupar o seu tempo. Este, cada vez mais precioso.



Foto tirada no miradouro da Nossa Senhora do Monte. Descoberto numa busca por lugares com boa vista e que uma cidade como Lisboa, com as suas 7 colinas, proporciona.





João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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sábado, 1 de setembro de 2012

Olhar nos olhos

Olhar nos olhos

Quando falamos com os outros devemos olhá-los nos olhos.

Este comportamento inspira confiança aos outros e transmite, a si , confiança também no que está a dizer e a marcar a sua presença. E como este comportamento é importante no desenrolar das conversas

Muitas vezes esta tarefa torna-se mais difícil quando falamos do que quando escutamos.

Para ultrapassar esta dificuldade tente fixar-se num olho do seu interlocutor e mudar para o outro.

Vai ver que rapidamente passará a encarar os interlocutores nos olhos, nos dois olhos.

How to act in the Digital World


To meet new people of foster existing relationship digitally we need to be less concerned with what is good for us and more concerned with is good for society . What is the social good? We can do this showcasing to our audience of potential followers that:
• We care about them
• We provide items and information of value to them
• We are honest and diligent

If we follow these rules, then we will never be short of connections.

From "Digital Leader" by Erik Qualman

Selecting a Digital Mentor

Selecting a Digital Mentor/ Pay attention to

Who is he conversing with?
What topics does he post and in what tone?
Why does he post?
When does he post?
Where does he post and what tools or sites does he use?


From "Digital Leader" by Erik Qualman

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

3. O futuro é dos nexialistas


Pontes
3. O futuro é dos Nexialistas

Keywords: Boas práticas, Network, Nexialistas, Redes

"Já fomos generalistas e passamos a ser especialistas. Hoje, temos a necessidade do nexialista, que não é exatamente quem sabe a resposta, mas quem sabe o que e para quem perguntar. Diante da complexidade do mundo, é preciso ter alguém que encontre nexos."

Retirado de uma entrevista de Walter Longo, Vice da Y&R

Ao que acrescento (retitado da Net http://www.nexial.com.br/nexialistas.html)

"Hoje em dia, o mercado apresenta abundância de especialistas, prontos para defender com unhas e dentes a eficiência de sua ferramenta e sem a menor noção ou vontade de avaliar a importância relativa das alternativas.

Apresenta também um enorme contingente de generalistas, propondo diagnósticos rápidos e superficiais e soluções padronizadas para todo e qualquer problema.

Faltam no mercado empresas e profissionais com uma visão sinergética e isenta que permita ter ideias e buscar soluções integradoras de múltiplas ferramentas e múltiplas abordagens, sem peso específico ou ênfase preconcebida a nenhuma delas. Faltam nexialistas!"


Adenda de 2014


Ideia reforçada com um artigo sobre o rei da cachaça artesanal em Salinas. Ele tem algumas, entre as quais, a Seleta e a Boazinha.
Afirma o “caçhacista” algo como isto: não tenho pretensões de saber tudo. Tenho sim o número de telefone de quem sabe.

João Paulo Marques
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First, connect (by Seth Godin)

First, connect

In the connection economy, there's a dividing line between two kinds of projects: those that exist to create connections, and those that don't.

The internet is a connection machine. Virtually every single popular web project (eBay, Facebook, chat, email, forums, etc.) exists to create connections between humans that were difficult or impossible to do before the web.

When you tell us about your business or non-profit or public works project, tell us first how it's going to help us connect. The rest will take care of itself.

O MEU PRIMEIRO LP E MU EPRIMEIRO CD - Ou um pouco mais do que isso

O MEU PRIMEIRO LP  E O MEU PRIMEIRO CD - Ou um pouco mais do que isso

"Do or do not. There is no try. "(Ioda)

Keywords: Experiência, Gestão, Tomada de Decisão, Ouvir

Acho que não comecei mal. O meu primeiro LP (ou bolachão) foi o Peter Gabriel I e o meu primeiro CD foi um do Machito. Nessa altura ainda não tinha leitor de CD´S.
Engraçada a história do LP. Juntava umas coroas e, quando perfazia, talvez uns 20 escudos, ia andar de moto alugada para o Campo Grande. Devia ter uns 14 anos. Ia na companhia dos amigos mais velhos. Alugava uma maxi-puch, uma quase bicicleta.

Andávamos pelo Campo Grande e arredores. Grandes aventuras vividas e rezando para que a polícia não nos mandasse parar. Outros tempos. A ideia de começar a comprar música regularmente veio de ouvir a conversa dos mais velhos. Um tal de Pedro Pichas falava muito sobre música. Eu ouvi a conversa dele e fiquei curioso. Toca a comprar o tal do Peter Gabriel I.

Ainda bem que ouvi a conversa. A partir desses tempos fui coleccionando música. A capa desse LP, como mais dois do Peter Gabriel, estão autografadas pelo próprio.
Já o CD do Machito apareceu numa fase em qua a música cubana, mais precisamente o Jazz Latino, foi-me dado a conhecer e começou a ter alguma expressão em Portugal. Boa compra! Antes de ter o leitor de CD´s já tinha uns poucos de discos. Fiquei com saudades de o ouvir...vou tratar de resolver isso.

Estes três momentos distintos apresentam alguns comportamentos que devemos ter na nossa vida. Ouvir, arriscar, planear.

O primeiro passa por ouvir. Neste caso prestei atenção ao que se falava. Tomei conhecimento de algo, não digamos novo, mas pouco explorado por mim até à data.
Passei a canalizar uma boa parte da mesada e a fazer umas poupanças com o firme propósito de comprar música.

O segundo momento tem a ver com o pisar o risco, o arriscarmos, o descobrirmos o meio que nos envolve e nós mesmos. Erik Qualman no seu livro "Digital Leader" escreve "Fail forward, Fail fast, Fail better". Este caminho, esta sequência, leva-nos a irmos melhorando e a conseguirmos atingir os nossos objectivos e ultrapassá-los. Dificilmente se acerta sempre à primeira e todas as vezes. Há que ir tentando, persistindo, melhorando, etc.

Por fim, antecipar o que parece vir a ser óbvio e tomar uma atitude, uma decisão. Tinha a certeza que o leitor de Cd´s estava perto de ser comprado. Quando chegou a casa já tinha alguma música para poder disfrutá-lo. O facto de anteciparmos algumas momentos que irão aparecer só nos vai preparar melhor para o futuro.

Por fim, e um pouco resultado destas três anteriores ideias, o processo de tomada de decisão com que temos que lidar diariamente, vai ser melhorado e acelerado.

À velocidade com que tudo acontece, não será conveniente termos processos longos de decisão. Poderá valer a pena decidirmos mais depressa e ir afinando o nosso trajecto.

O facto de postergarmos as decisões pode fazer com que saíamos antecipada e inesperadamente do jogo, que percamos oportunidades, que sejamos ultrapassados.

As oportunidades, bem como a concorrência, são enormes e imensas. Seja proactivo.


João Paulo Marques
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