Mostrar mensagens com a etiqueta Experiência. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Experiência. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

O conhecimento invisível (II) - A Experiência Invisível como Aliada nas Vendas

                                          “Nada é impossível para aquele que persiste”, Alexandre o Grande

Conhecimento invisível (II) - JPM

No complexo, exigente e estranho mundo das vendas, a sua experiência é um dos activos mais poderosos que um vendedor / líder equipa comercial pode ter — mas, muitas vezes, essa experiência é subestimada ou até ignorada.

Ao longo da carreira os vendedores (e compradores) acumulam um conhecimento extremamente valioso. Esse conhecimento é conseguido através dos sucessos e dos falhanços, pelo relacionamento com clientes difíceis, de negociações complexas, objectivos ambiciosos, metas desafiadoras, contratempos inesperados, etc.

Esse “capital de experiência” frequentemente opera no subconsciente e raramente é totalmente valorizado, pelos próprios ou por terceiros.

A experiência não percebida manifesta-se em várias habilidades que facilitam, inconscientemente, o processo de vendas.

São aqueles momentos em que o vendedor antecipa uma objecção ou sabe quando ajustar o tom da conversa com um cliente específico e limita a “liberdade” ou abuso deste.

Esse tipo de “intuição” é, na verdade, a experiência a falar, convertida numa espécie de sabedoria prática que permite ao vendedor responder com agilidade, adaptar-se a diferentes perfis de clientes e contornar objecções de forma mais eficaz e despercebida.

Para tornar essa experiência um recurso activo nas vendas, é essencial que os profissionais de vendas dediquem tempo para reflectir sobre as seus reuniões, interações e objecções que lhes são colocadas. Também como ele se "safa" em situações de apuro.,

Isso pode ser feito através de práticas bem simples: 1) um breve registo após cada venda ou reunião, anotando o que funcionou bem, o que poderia ser melhorado…claro, a acrescer ao que o Cliente ou Prospect pretende;

2) outra prática simples e que evitará mal entendidos é enviar o resumo da conversa por email, indicando as tarefas de cada um e preparar próximos passos.

Além disso, os líderes podem ...melhor dizendo, devem incentivar a partilha de histórias, respostas e aprendizados com a equipa, criando um ambiente onde a troca de experiências seja prática normal e regular.

Refira-se que os problemas que um vendedor pode ter em determinado evento podem ser os mesmos que outro vendedor já vivenciou ou preparar para eventos futuros onde problemas semelhantes sejam colocados. Essas práticas (eu quero chamar de boas práticas) não ajudam apenas a consolidar o que cada vendedor aprendeu, mas também enriquecem o grupo como um todo, ampliando o manancial de abordagens, técnicas e respostas.

Quando valorizamos a experiência invisível, transformamos cada contacto com o Cliente numa lição potencial.

Em vez de apenas vender, o profissional de vendas passa a construir um relacionamentos de longo prazo, baseados na compreensão das necessidades e comportamentos do Cliente.

Essa prática é uma vantagem competitiva única que não se encontra nos manuais e que se vai aprimorando com o tempo.

Pretendi demonstrar nestes dois últimos textos (o anterior é o Conhecimento Invisível ) como a experiência acumulada pode fortalecer o processo de vendas, sugerindo práticas para reflectir e compartilhar esse aprendizado, que, quando reconhecido e aplicado, torna-se uma vantagem estratégica no atendimento e na fidelização de clientes.


I wasn´t born to follow – The Byrds

As letras são rurais, simples e graciosas, e falam da nossa necessidade de independência.


domingo, 1 de junho de 2014

Dicas SmartSharing - #47

"I've learned that people will forget what you said, people will forget what you did, but people will never forget how you made them feel." Maya Angelou
 
Nós, no SmartSharing, colocamos o  público a experienciar. Criamos novos interesses!!!!
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O MEU PRIMEIRO LP E MU EPRIMEIRO CD - Ou um pouco mais do que isso

O MEU PRIMEIRO LP  E O MEU PRIMEIRO CD - Ou um pouco mais do que isso

"Do or do not. There is no try. "(Ioda)

Keywords: Experiência, Gestão, Tomada de Decisão, Ouvir

Acho que não comecei mal. O meu primeiro LP (ou bolachão) foi o Peter Gabriel I e o meu primeiro CD foi um do Machito. Nessa altura ainda não tinha leitor de CD´S.
Engraçada a história do LP. Juntava umas coroas e, quando perfazia, talvez uns 20 escudos, ia andar de moto alugada para o Campo Grande. Devia ter uns 14 anos. Ia na companhia dos amigos mais velhos. Alugava uma maxi-puch, uma quase bicicleta.

Andávamos pelo Campo Grande e arredores. Grandes aventuras vividas e rezando para que a polícia não nos mandasse parar. Outros tempos. A ideia de começar a comprar música regularmente veio de ouvir a conversa dos mais velhos. Um tal de Pedro Pichas falava muito sobre música. Eu ouvi a conversa dele e fiquei curioso. Toca a comprar o tal do Peter Gabriel I.

Ainda bem que ouvi a conversa. A partir desses tempos fui coleccionando música. A capa desse LP, como mais dois do Peter Gabriel, estão autografadas pelo próprio.
Já o CD do Machito apareceu numa fase em qua a música cubana, mais precisamente o Jazz Latino, foi-me dado a conhecer e começou a ter alguma expressão em Portugal. Boa compra! Antes de ter o leitor de CD´s já tinha uns poucos de discos. Fiquei com saudades de o ouvir...vou tratar de resolver isso.

Estes três momentos distintos apresentam alguns comportamentos que devemos ter na nossa vida. Ouvir, arriscar, planear.

O primeiro passa por ouvir. Neste caso prestei atenção ao que se falava. Tomei conhecimento de algo, não digamos novo, mas pouco explorado por mim até à data.
Passei a canalizar uma boa parte da mesada e a fazer umas poupanças com o firme propósito de comprar música.

O segundo momento tem a ver com o pisar o risco, o arriscarmos, o descobrirmos o meio que nos envolve e nós mesmos. Erik Qualman no seu livro "Digital Leader" escreve "Fail forward, Fail fast, Fail better". Este caminho, esta sequência, leva-nos a irmos melhorando e a conseguirmos atingir os nossos objectivos e ultrapassá-los. Dificilmente se acerta sempre à primeira e todas as vezes. Há que ir tentando, persistindo, melhorando, etc.

Por fim, antecipar o que parece vir a ser óbvio e tomar uma atitude, uma decisão. Tinha a certeza que o leitor de Cd´s estava perto de ser comprado. Quando chegou a casa já tinha alguma música para poder disfrutá-lo. O facto de anteciparmos algumas momentos que irão aparecer só nos vai preparar melhor para o futuro.

Por fim, e um pouco resultado destas três anteriores ideias, o processo de tomada de decisão com que temos que lidar diariamente, vai ser melhorado e acelerado.

À velocidade com que tudo acontece, não será conveniente termos processos longos de decisão. Poderá valer a pena decidirmos mais depressa e ir afinando o nosso trajecto.

O facto de postergarmos as decisões pode fazer com que saíamos antecipada e inesperadamente do jogo, que percamos oportunidades, que sejamos ultrapassados.

As oportunidades, bem como a concorrência, são enormes e imensas. Seja proactivo.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com; joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa