sábado, 4 de outubro de 2014

Os meus pais...os pais dos amigos

Há alturas que revivemos os nossos pais. Quase como eles estivessem vivos…ou viessem até nós vivos…mas não estão, só vieram em memórias.
Uma dessas situações é quando temos amigos, cujos pais já eram amigos e faleceram. Aconteceu nesta semana . No meio da tristeza e da dor que partilhava solitariamente comigo, lembrei-me dos meus pais….O  meu amigo  Hernâni e a Natividade, a  sua mãe, a professora Natividade, amiga das amigas da minha mãe, perderam o pai, o pai Hernani.
A lembrança que  fui tendo dos meus pais era também projectada em mim por alguns  rostos familiares e por algumas conversas….”ah, é o filho da Josefa”.

Dei por mim a lembrar-me dos meus pais…a lembrar-me dos meus pais…a lembrar-me deles.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sarapatel do Delícias de Gôa

Sarapatel é uma designação comum de diversas iguarias preparadas com miudezas  de porco, cabrito ou borrego. Nascido no Alto Alentejo, em Portugal, o Sarapatel foi adaptado no Brasil e na culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia.

Este  prato  chegou ao Brasil com os colonizadores. O nome aparece pela primeira vez, em meados do séc. XVII, como “sarapetèl”, depois “sarapatel” ou, como se diz em algumas regiões de Portugal, “sopa de sarapatel”

Para muitos teria vindo de Goa . Não parece ser uma boa aposta, apesar de Goa ter pertencido ao império português. O  provável é que lá tenha chegado por mãos europeias, mais precisamente portuguesas.

O que resulta mesmo destas viagens do Sarapatel é o facto de ser feito em várias  latitudes . Ficamos assim com vários “Sarapatéis”, fruto da cozinha ter sido  desenvolvida por  colonizadores e colonizados.

Basta provar os pratos destes vários “Sarapatéis”  para ver que são sabores bem diferentes. Em Goa, por ter ganho ingredientes próprios, além de quase nunca usar sangue, ainda leva temperos da região – açafrão, canela, coentro, cominho, cravo, gengibre e água de tamarindo, mais alho, cebolas picadas, pimenta malagueta e, conforme o gosto, vinagre. Já a receita brasileira  mantém-se  (quase) fiel  com os  mesmos cheiros e gostos dos preparados em Portugal nos últimos 500 anos.

Na antiga Índia portuguesa este prato era, sobretudo, saboreado nas festividades de Natal e Ano Novo.
Bom proveito…..e voltem sempre!!!!


sábado, 20 de setembro de 2014

My-Fans


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

AS VENDAS E OS SERVIÇOS TÊM AROMAS . ESPERA-SE QUE SEJAM BONS


AS VENDAS E OS SERVIÇOS TÊM  AROMAS . ESPERA-SE QUE SEJAM BONS

Os impostores são pássaros de voo curto…(espera-se).
Keywords: serviço, vendas, promessa de valor, aromas, más experiências

 
from QR Codes Kill Kittens
Comprar, seja o que for, é um acto que carece de confiança.
A compra implica uma entrega de dinheiro. Cada um adquire o que para ele representa a melhor escolha. Não que esta venha  a ser a escolha correcta. Mas foi a escolha. Nesse momento pareceu-nos a melhor ou a possível.

Para tentar obviar estes estes problemas e para ficarmos de consciência, digamos que, tranquila, analisamos, comparamos,  falamos com a nossa consciência, apelamos às nossas emoções passadas, presentes e projectamo-las no futuro, olhamos para a carteira, para a utilidade e funcionalidade…e  tomamos uma decisão.

O que acontece? Uma de 4 soluções.

Compramos! Não compramos! Adiamos a compra! Compramos outro produto!

Cada compra, podemos dizer, é um desafio novo. O que queremos mesmo é que a nossa decisão seja a correcta. Não nos queremos enganar; não queremos ser enganados.

Por esta razão, por muitas outras razões…suspeitas ou insuspeitas, previsíveis, imprevisíveis, uma compra  é como que uma promessa de valor. Quando fica aquém do esperado, pode resultar numa péssima experiência.  Uma imagem que fica retida no comprador (NÓS), sobre a empresa vendedora e sobre o vendedor (os outros). Independentemente do canal que venha  ser usado.  O que pode resultar? Quebra de confiança.  Dificuldade em efectuar uma nova compra. Dizermos que se trata de uma má experiência ou de um mau fornecedor. Fornecedor que podemos passar a  [deletar].

Uma marca que respeitamos, não falando das Apples ou BMW´s que admiramos (talvez) pela sua capacidade de inovação e pela a aspiração que  alguns dos seus produtos nos provocam, tem a ver, repetindo-me, com a confiança que ela nos dá, muitas vezes superando as nossas expectativas. Também a confiança é-nos transmitida quando, ao nosso lado, vemos que o Fornecedor resolve o problema do Cliente…quando este último é bem tratado … Imaginemo-nos num estabelecimento comercial, seja ele qual for, e, ao nosso lado, vemos e assistimos a um péssimo serviço (independentemente de termos sido ou não já servidos). Vontade para voltar? Talvez não exista.

Num mundo cada vez mais plano (lembrei-me do livro do Thomas Friedman), num mercado cada vez mais conectado, com os negócios cada vez mais competitivos, cada Pessoa, cada Empresa, cada Vendedor, pode ganhar um poder imenso.  Uma boa experiência pode correr o mundo; uma má experiência correrá bem mais depressa o mundo e com efeitos inesperados e incontroláveis.
Explico o porquê deste texto? Tem a ver com o passado, com o presente e com o futuro.
O passado  devido a algumas péssimas  experiências. O presente por me ter sentido enganado num site de compra de vouchers. O futuro…para alertar alguns sobre o poder do bom serviço tudo o que  ele significa e proporciona.

Pode ser por isso que tomamos café sempre no mesmo estabelecimento; que almoçamos quase sempre no mesmo restaurante; que compramos o jornal sempre no mesmo quiosque.
Para aqueles que andam mais familiarizados com os termos financeiros, falo-lhes do VALS (valor actualizado líquido do serviço)….ou do aromaserviço…o aroma do bom serviço.




Remato com: quem quer que  você seja, quanto dinheiro tenha, que carro conduza, a quantidade de followers ou likes que apresente  nas medias socias, não se esqueça de que a qualidade de um bom serviço e as boas maneiras que coloca nos seus relacionamentos , são sempre valores apreciados e que não se esquecem. Caso o seu comportamento passe por defraudar os Clientes, os seus Colegas ou os seus Funcionários, pode ter muito de tudo…mas o tapete da entrada do  seu negócio não vai ser usado.

 
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa @joaobeasii

Haapy Clients = Loyal Clients

Os Fornecedores esquecem-se da importância de manter os Clientes bem tratados, bem alimentados....
Uma venda não acaba na factura, no recebimento desta....uma próxima venda começa quanto ainda não acabámos a anterior.

Ah... não engane os seus Clientes.