terça-feira, 27 de outubro de 2015

O Iron Triangle (ou não) da Política Portuguesa ou o Conclave de São Bento


O Iron Triangle (ou não) da Política Portuguesa ou o Conclave de São Bento



O panorama político português parece querer construir e implementar a estratégia do Iron Triangle. 

Parece muito apropriado para as  3 forças políticas que estão a construir o tal triângulo das forças de esquerda (muito mais para duas delas). Mas será que alguma vez será um triângulo, com as três catetos / faces a juntar /  cruzar / chocar as suas três estratégias.

Em Política, o termo  Iron Triangle,  foi cunhado para definir a aliança de três actores improváveis: Governo, Burocratas e Grupos de Interesse / Sindicatos / Lobistas. Acredito que tenha funcionado nos tempos da guerra, da crise financeira de 1929 e em outras situações de excepção e extrema vulnerabilidade da sociedade. O que não é nem de perto e nem de longe o que se passa hoje, em dia, em Portugal.

O que se pede a este triângulo? Que as três ideias políticas  estejam equilibradas nas suas forças centípeda e centrifuga. Caso contrário o triângulo  destrianguliza-se.

Ao olhar para as três forças que querem montar esta figura geométrica só me ocorre, entenda-se, assusta-me,  que ele venha a ser um triângulo raso. Isto é: um espalhanço total.

Temos dois partidos cuja ideologia e estratégia tem sido a de nos afastar no euro. Um pouco de Portugalexit. Mas nem os gregos, muito pior que nós, segundo os fundamentais da economia e da sociedade , quiseram o Grexit. Estes dois partidos, sobretudo um, mantém-se fiel aos valores de Abril e ao seu ideal de 1974. Lembro a estes que já passaram 41 anos, não é PCP? Tanta lealdade acontece apenas com os Clubes de Futebol.  Porque relativamente à lealdade familiar, mesmo entre pais e filhos, há muita história triste por aí. Parece-me também que um dos partidos em causa, o BE, é a velha história do filho que se emancipou e quer fazer o mesmo que os pais, mas de modo mais eloquente (entenda-se intelectual).

Quanto ao primeiro partido, o PS, o mais forte, mas que parece o mais fraco, por si só, anda numa contestação interna. Pouco passa cá para fora, mas verem o quanto lutaram para estar  na Europa e, do nada, estarem a aliar-se aos que nada querem com a Europa, parece que apenas  parece que valorizam a cortina de ferro, a Coreia do Norte e geografias com este peso.

Parece que o  governo do Passos Coelho vai estar numa permanente amona até se afogar. 

Pergunto.me: o que é que o Iron Triangle  de esquerda, quase de extrema esquerda, tem para nos propor, tem para o nosso futuro. Fala-se de grandes conversas e de acordos neste Iron Triangle de Esquerda, mas nada transpira, nada se sabe, nada é dito.

Não condeno a ambição. Ela é essencial. Mas o que se está a assistir nos dias de hoje, a esquerda desenfreada a querer o poder, perante um Costa completamente quebrado, sem nos transmitir qualquer tipo de segurança e projecto de futuro, assusta-me.


How Does An Iron Triangle Work?


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa 

Life is better with a Vespa #78

Vespa beyond star wars

Chewbacca on a Vespa Sprint Veloce

domingo, 25 de outubro de 2015

Tips of life #129

Tell it like it is, in a way they want to hear it. Wihan Meerholz






Uma máxima que cada vez é mais importante no mundo da long tail, mas sempre o foi. Trata-se da importância do Cliente.

sábado, 24 de outubro de 2015

Os ovos, a cesta e as medias sociais – Aprenda com os outros

Os ovos, a cesta e as medias sociais – Aprenda com os outros


Na gestão aprendemos que não devemos ter os ovos todos na mesma cesta. Não quero dizer que não tenhamos foco, foco no que estamos a querer fazer, a fazer e no que pretendemos fazer.

Veja-se o que se passou com o BES, PT, BCP, BANIF....isto só para este burgo.

Mas, com a velocidade com que as coisas, entenda-se a vida, acontecem, temos que ter um olho no burro e outro no cigano.

Interessante é verificar que existem ditados populares para tudo, para boas e más ocorrências, para isto e para aquilo.

As empresas têm vários stakeholders. Dois deles são o seu Público e os seus Concorrentes.

Com o novo,  vasto e rápido acesso à informação, devemos manter-nos a par do que os dois agentes citados acima fazem.  Devemos pesquisar sistematicamente o que eles andam a fazer. Descobrir o que o nosso público-alvo faz, por que medias anda, encontrar em que medias (sociais ou não) se encontram, que estratégias desenvolvem, em que horários mais estão em campo

Procure também por empresas que possam oferecer serviços parecidos ou complementares ao seu. Veja por onde elas andam, o que fazem, veja o que escrevem, como interagem. Ou mesmo empresas que nada tenham a ver com o seu negócio, mas que saiba que andam a fazer coisas giras.

Para saber o que o seu mercado anda à procura tem sempre as seguintes ferramentas gratuitas: o Google Alerts e o Tweetbeep.

O que se pode concluir? Procure, procure, procure...aprenda, aprenda, aprenda.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joaodavespa 


The world is better with a Vespa #75

Papi, quando posso avere una Vespa?


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Tenha atenção aos detalhes

Muitas vezes a diferença faz-se pelo detalhes, pela atenção que se dá a certos detalhes. Gosto, particularmente, de ver o que se passa no canal Horeca, nomeadamente em restaurantes. 
Várias vezes passamos por uma rua com vários e vemos que uns estão cheios, com fila, e outros, vazios...
Muitas respostas / conclusões podem ser retiradas...algumas medidas podem ser aplicadas, muitas delas de custo ZERO. Basta ter atenção ao negócio e falar com Clientes, empregados e fornecedores. Se necessário fale também consigo mesmo



Nasrudin e os seus burros




O contrabandista
 
Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro. Toda vez passava com dois cestos cheios de palha e voltava sem eles, arrastando-se a pé. Toda vez o guarda procurava por contrabando. Nunca o encontrou.
- O que é que você transporta, Nasrudin?
- Sou contrabandista."
Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egito. Lá encontrou um daqueles guardas de fronteira.
- Diga-me, Mullá, agora que você está fora da jurisdição grega e persa, instalado por aqui nesta vida boa - o que é que você contrabandeava, que nunca conseguimos pegar?
- Burros.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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