domingo, 20 de fevereiro de 2011

HUMOR (ou quanto precisamos dele)

HUMOR (ou o quanto precisamos dele)



"No final tudo dá certo. Se ainda não deu é porque não chegou ao final." Jean Rostand


Keywords: Gestão, Socialização, Humor

O Humor faz bem. Todos o sabem. Não me quero substituir aos médicos, mas os efeitos que as Endorfinas fazem ao nosso corpo são por demais conhecidas e não resisto a "copiar" da WWW algumas das vantagens que as mesmas têm em nós.

O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?
• Melhoram a memória;
• Melhoram o estado de espírito (bom humor);
• Aumentam a resistência;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Melhoram o nosso sistema imunológico;
• Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
• Têm efeito antienvelhecimento, pois removem super óxidos;
• Aliviam as dores.
Tudo coisas boas. Chega?

Falamos do Humor que utilizamos quando pretendemos captar a atenção das pessoas, seja qual for situação. Pode ser numa apresentação a uma plateia, numa reunião de trabalho, num encontro profissional ocasional, etc. Se recebermos um sorriso, mesmo que ligeiro do outro lado, as coisas estão encaminhadas.

Recorro a duas histórias. A primeira, minha; a segunda retirada do livro: " Todos se comunicam; poucos se conetam" de John C. Maxwell.

1) - Lembro-me de uma situação vivida comigo em Évora (para aqueles que me lêem e não a conhecem, segue o site da cidade - www.cm-evora.pt) Levava várias reuniões marcadas. Algumas com Clientes já conhecidos; outras com Clientes potencias. As primeiras permitiram-me rever Clientes com os quais não contactava fazia algum tempo. As efectuadas com Clientes novos mostraram-se desinteressantes.
Lembro-me que ao chegar a Évora, no caminho para a minha segunda reunião, ter-me deparado com a sinalética de um Gabinete de Design na zona nobre da cidade. Penso para mim. No regresso, ao fim do dia, passo por lá. Bem dito, melhor ainda feito. Cansado do dia a calcorrear as ruas da cidade, não deixei de visitar a "Dilema Design". Como nada tinha marcado, ao bater à porta, e visto que ando sempre com amostras, resolvo dizer.
- Boa tarde. Pode parecer que ando a vender bíblias. Não é o caso. Trabalho numa gráfica e penso que tenho trabalho para vós.
-Recebo um sorriso, deixam-me entrar e apresento a minha Empresa. Saio, finalmente, com pedidos sérios de orçamentos, os quais foram respondidos no dia seguinte. Três ou quatro dias após o envio dos orçamentos, tenho trabalhos adjudicados. Não sei se me deixariam entrar se não tivesse feito a graça. Não sei se a minha conversa também fluiria bem se não a tivesse feito. A verdade é que com a pequena graça recarreguei as baterias, modelei a voz cansada para um tom mais agradável e consegui trabalho.

2) - Um orador , num banquete extremamente chato e longo, resolve, ao entrar em cena, contando a seguinte história; "Com 8578 palavras, o discurso inaugural do presidente Willian Henry Harrison foi o mais longo da história (americana). Ele leu-o no dia inaugural. Estava frio e humido. Recusou usar chapéu ou casaco. Apanhou uma gripe que se transformou em pneumonia. Morreu um mês após o discurso inaugural". História triste, sem dúvida. Mas, o nosso palestrante recomeça: "Como orador aprendi uma lição com esta história. Permanecerei vestido e o meu discurso, prometo a vocês, será breve". A plateia irrompeu em gargalhadas e todos perceberam que a sessão seria divertida e todos se conectaram.


Mas fazer Humor não é fácil. Convivemos todos (ou quase) com pessoas que têm um Humor sem graça, repetitivo e sempre com o mesmo foco. Muitas vezes sexo. E olhem, eu sei do que falo.

Uma técnica para cativar a audiência pode passar por, no início, o palestrante fazer Humor com ele próprio. Mostra que ele também é humano; que falha. Consegue assim trazer a audiência para perto dele.

Mas tenha cuidado, como já disse previamente, com o tipo de Humor que faz. Não o faça, sobretudo, perante plateias que não conhece, utilizando piadas sobre sexo ou orientação sexual, religião, política...temas que possam melindrar quem o está a ouvir.

Para aqueles que conseguiram chegar ao fim e pretendem ler algo mais sobre Humor, podem aceder ao texto (meu) que segue:

http://jpmarques.blogspot.com/2009/03/ja-sorriu-hoje.html


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Qual é a primeira letra que lê?

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Acredito que seja o H? Temos tendência de ir do geral para o particular. Neste caso, percebemos primeiro o H e, só depois, do S. E, algumas vezes, hesitamos em qurer entender o particular.

A mesma coisa se pode passar quando nos preparamos para o Futuro. Se achamos estranho o cenário proposto...podemos até esquecê-lo ou ficar-mos sem acção quando ele realmente acontece.

Fonte: Internet

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lao-Tzu - Versículo 71

VERSÍCULO 71

Conhecer a ignorância é força.
Ignorar o conhecimento é doença.

Apenas quando estivermos fartos da nossa doença
deixamos de estar doentes.
O Sábio não está doente, mas faro de estar doente;
é este o segreda da saúde.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lao-Tzu - Versículo 2

Versículo 2

Sob o céu, todos vêem o que é belo
apenas porque existe o feio.
Todos podem conhecer o bom como bom
apenas porque existe mal

Ser e não ser produzem-se mutuamente.
O difícil nasce do fácil.
O comprido é definido pelo curto,
e o alto pelo baixo.
Antes e depois caminham lado a lado.

Assim, o sábio vive abertamente
em aparente dualidade.
e paradoxal unidade.

O sábio pode agir sem esforço
e ensinar sem palavras.
Alimentando as coisas sem as possuir,
ele trabalha, mas não pele recompensa;
ele compete, mas não pelo resultado.

Quando a obra está feita, é esquecida.
É por isso que dura para sempre.


Tão Te Ching

domingo, 13 de fevereiro de 2011

TENHA CUIDADO COM O QUE VENDE

TENHA CUIDADO COM O QUE VENDE

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

Compramos porque confiamos que o que levamos, de algum modo, nos satisfaz. Compramos também a alguém, porque confiamos "nesse alguém". Neste processo dedicamos: tempo, procuramos, analisamos, comparamos, perguntamos a terceiros, perguntamos a nós mesmos, etc. E em alguns casos o processo é longo (infindável) e nem sempre nos leva à decisão de comprar.

Cada vez que compramos estamos desafiando-nos. Estamos até saindo da nossa zona de conforto, porque a compra é um Risco. Porque o que queremos mesmo é acertar. Não gostamos de nos enganar. Sobretudo, não gostamos de nos sentirmos enganados.

É referido algumas vezes quando compramos um carro e ele não nos satisfaz integralmente que tendemos a menosprezar esse sentimento ou mesmo a esquecê-lo. O nosso carro é a melhor escolha. E mais nada!

Mas quando essa escolha foi induzida por uma empresa / vendedor...sentimo-nos profundamente enganados. Eles destruíram a confiança que detínhamos neles. Eventualmente para sempre. Lembro-me de uma história de carros. Faz muitos anos o meu pai quis (e quis mesmo) comprar um Ford de cor branca. Negócio acertado e aguardou a entrega do carro. Antes da data combinada recebeu um telefonema do vendedor que lhe diz que a viatura já tinha chegado. Dirige-se ao stand, pergunta pela viatura, e apresentam-lhe um carro que nada tinha de branco. O vendedor afirma que o carro é igual, apenas não é branco. A história tem mais pormenores, o que importa avançar desta é que em mais de 20 anos, por razões diversas, não comprou mais nenhum Ford. Esse concessionário de automóveis faliu e o carro que o meu pai comprou foi um ROVER BRANCO.

O vendedor desse stand falhou em tudo: na promessa que tinha feito, traiu a confiança que o Cliente tinha depositado nele e no concessionário para o qual ele trabalhava.

Porque consideramos algumas marcas de GRANDES MARCAS? Porque elas produzem em nós sentimentos de confiança e credibilidade. As GRANDES MARCAS são uma garantia de confiança. Encerram pouco risco. Em alguns casos exigem um grande esforço e envolvimento no processo de compra, mas nós compramos. Nós recomendamos Grandes Marcas aos nossos amigos, a terceiros. Nós repetimos (ou desejamos) a compra de GRANDES MARCAS.

O mesmo se passa com os nossos Fornecedores, com os nossos Clientes, com os nossos Colegas, com os nossos Amigos. Oportunistas de qualquer categoria das acima referidas é pássaro de voo curto. Ou como também se diz por aqui, a mentira tem perna curta.


João Paulo Marques
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BRINDES, PRESENTES ou PRODUTOS de RELACIONAMENTO

BRINDES, PRESENTES ou PRODUTOS de RELACIONAMENTO (ou, como lhe chamam alguns, a Terceira Media)


Keywords: Brindes, Clientes, Relacionamento

"Tenho a certeza que metade da nossa verba de Marketing está sendo desperdiçada. Mas ninguém me sabe dizer qual é essa metade" Henry Ford

É uma prática que está sempre na ordem do dia. Os Brindes / presentes que se oferecem. Como sabemos, há Brindes e BRINDE$.

Falo de Brindes ou de Presentes indiscriminadamente. Algumas vezes os mesmos se confundem. Algumas vezes também que os atribui confunde também a finalidade dos mesmos.

Estes, em regra, são o parente pobre de toda a estratégia de marketing. Talvez porque parte dos Brindes oferecidos sejam apenas pensados verdadeiramente no final do ano, quando os budgets estão quase (ou já estão mesmo) esgotados ou quando não se sabe o que mais fazer. O facto também de quase todas as Organizações pensarem neles na mesma altura do ano faz com que a oferta, preço, variedade, prazo de entrega e outros factores limite a capacidade de escolha.

Poderemos atribuir Brindes a:
• Funcionários;
• Clientes actuais;
• Clientes desejados;
• Fornecedores;
• Facilitadores.

Merece a minha especial atenção a oferta de Brindes a Fornecedores. A entrega de Brindes a este parceiro prende-se com uma relação que se pretende que seja Win / Win. Este gesto significa que:
• Estamos reconhecidos pelo bom atendimento / serviço;
• Queremos cimentar o relacionamento;
• Ajuda a manter os prazos de entrega ou outras facilidades;
• Aumenta a possibilidade de preferência de suprimentos em altura de escassez.

Na atribuição de Brindes há que ter em conta a sensibilidade e a percepção do receptor em ou algo que se aproxima do suborno. Há várias empresas que, por estatutos, estão impossibilitadas de receber Brindes acima de um determinado montante. Prudência, bom senso e conhecimento das regras das comunidades dos receptores é algo que não pode ser descurado.

Lembro-me quando trabalhava no BPSM que uma das empresas que eu acompanhava apenas podia receber presentes até um determinado montante, o qual era muito baixo. Só soubemos disso quando nos devolveram os presentes. A situação não foi embaraçosa porque tínhamos um bom relacionamento com esse Cliente.

Noutra Empresa por onde passei na época de Natal todos éramos mobilizados para a entrega de presentes. A Empresa quase parava e os presentes oferecidos, em alguns casos, seriam eventualmente excessivos. Mas como há 8 e 80, numa outra, a entrega de presentes era mais que espartana. Não havia. Duas Empresas a trabalhar em áreas de negócio muito parecidas com políticas de produtos de relacionamento diametralmente opostas.

São vários os motivos para que Brindes sejam oferecidos:
• Mensagens de boas-festas;
• Votos de recuperação de um problema de saúde;
• Agradecimento por um negócio fechado ou uma apresentação de cliente;
• Desculpa por alguma falha ou erro;
• Aniversários ou datas que tenham importância na vida profissional ou
pessoal do Cliente;
• Agradecimento à Empresa com que contratamos um bom negócio ou que favoreceu
perspectivas de um bom volume de negócios no futuro;
• Agradecimento de alguma ajuda que se mostrou essencial e importante para o
desenrolar de alguma actividade;
• Em certames ou exposições para criar laços de receptividade entre clientes
já conquistados ou aqueles que ainda são potenciais clientes;
• Demonstrar com o brinde a capacidade de oferecer serviços;
• Reforço do relacionamento já existente;

Com este levantamento de informação o Departamento de Marketing ou a Agência contratada para o efeito pode pensar em propor as sugestões de Brindes e, então definir quando devem ser entregues. É importante avaliar se os Brindes escolhidos são adequados a quem o recebe.

Existem milhares de hipóteses de presentes; por isso, faça uma escolha criteriosa do presente que oferece. Faça deste gesto uma operação de charme e de prestígio para si e para quem o recebe.

Como toda a operação de marketing, ela deve ter um retorno. Se percebe que não haverá qualquer retorno, esta operação deve ser esquecida. Poderá assim realocar o budget para outras acções.

Muito mais poderia escrever sobre Brindes. Não quero, todavia, deixar de referenciar mais duas: entrega e embalagem.

A Entrega deve ser feita, sempre que possível, pessoalmente. Assim, demonstramos respeito e a importância que esse Cliente tem para nós.

A Embalagem é o primeiro contacto do presenteado. Uma boa embalagem e um cartão com a mensagem apropriada podem significar mais que o próprio presente. E eu reparo que em muitas situações, não só em Brindes, a Embalagem é algo que é descurado.

Provoque uma relação emocional em quem recebe os seus Brindes. Lembre-se que estes podem ir para o escritório ou mesmo para casa de quem os recebe. E não é isso que você quer?

João Paulo Marques
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@joaodavespa

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DESAFIE AS SUAS ASSUMPÇÕES.

DESAFIE AS SUAS ASSUMPÇÕES. ELAS PODEM JÁ TER PERDIDO A VALIDADE!

Quem pode determinar onde um acaba e o outro começa. (Sun Tzu)

Não quero deixar de partilhar uma história que li recentemente. Espero ser, mais ou menos fiel, ao conteúdo e à mensagem. Aqui vamos.

Imagine uma jaula com 5 macacos, uma escada e uma banana. Esta encontra-se no topo da escada. Os macacos entusiasmam-se e um deles toma a iniciativa de subir a escada. Mal toca nela recebe um jacto de água gelada. Pouco depois um segundo macaco tenta apanhar a banana e mal toca na escada acontece o mesmo: um jacto de água gelada atinge-o. Rapidamente os macacos percebem e aprendem (?) que subir pela escada é uma tarefa, digamos que impossível.
Posteriormente um dos macacos é substituído e o jacto de água desligado. O novo macaco ao ver a banana vai logo tentar alcançá-la ao que é impedido pelos outros quatro. Tenta novamente e os quatro macacos impedem-no. Ele fica surpreendido e não entende o porquê deste comportamento.

Mais um macaco dos iniciais é substituído; entra um novo. Ficam só três dos iniciais. O novo elemento novo vê a banana, tenta subir pela escada e os outros macacos impedem-no. Ele não percebe o porquê no comportamento dos seus "amigos".

Assim se sucede a experiência até todos os macacos que estavam de início na jaula terem sido substituídos. Neste momento nenhum dos macacos residentes conheceu a experiência de "levar" um jacto de água gelada mas, nenhum deles sobe a escada. Porquê?

Porque aqui sempre foi assim. Nunca houve permissão de subir a escada. Não sabem a razão...mas foi sempre assim.

Com isto pretende-se dizer que se deve desafiar todas as assumpções prévias e o que pode ser verdade hoje amanhã pode já não ser.

Quem sabe se o seu sonho de hoje não será a realidade de amanhã?

Mas indo a questões mais imediatas, como são os tempos de hoje, em que tudo é para ontem, quando não é para anteontem, pense que os Clientes que no passado, por uma ou outra razão, deixaram de trabalhar consigo, podem agora estar dispostos a isso. Ligue-lhes. E se isso se passa no campo profissional, também se pode passar no campo pessoal.

Para terminar, já que falei de macacos, talvez nós, em alguns casos, nem macacos sejamos:
Coisas de macacos
Quando os macacos se sentem em perigo, o reflexo imediato é juntarem-se todos e catarem-se uns aos outros. Não reduzem o perigo, mas reduzem a solidão. Porque é que os humanos se refugiam e isolam em situações semelhantes?

João Paulo Marques
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