Experiência
estratégica de Sagres
Comecei a ler “Sagres – A Grande Revolução Estratégica” (de
Luíz Fernando da Silva Pinto). Não quero
parecer um Velho do Restelo. Porque também
não o sou!!!
Não resisto, no entanto, a copiar 4 bullets que retiro da obra.
Diz o autor relativamente à Escola de sagres: “pode-se
confirmar quão competente foi Portugal, na exacta percepção de Drucker quase
seis séculos depois:
v Existia
uma clientela de suma importância, que era o próprio povo português;
v
Portugal provocou desempenho, procurou
resultados num ambiente de espectacular imprevisibilidade, capacitando toda uma
nação para a concretização dos seus objectivos;
v
Portugal repensou, redefiniu e desenhou
instrumentos estratégicos para a captura de “oportunidades”;
v
Procurou sempre orientar a sua organização para
a captação dos resultados desejados, evitando desvios e desperdício de
recursos.
Sagres, ao
enquadrar-se nesse contexto, é absolutamente actual – não resta a menos dúvida.
Sagres, portanto, é
bem mais do que uma narrativa histórica.
É uma bússola
estratégica.
Olhamos à
nossa volta, tentamos entender as medidas tácticas e estratégicas implementadas
ou propostas, ouvimos e analisamos alguns discursos e decisões que alguns (muitos
governantes o políticos) tomam ou propõem, olhamos para os stakeholders da
nossa sociedade e tentamos perceber o que eles advogam. A este panorama, pensamos
que nos podemos apoiar na justiça…e ficamos confusos e assustados com tamanha
pequenez de muitos que por aqui andam.
Se pensarmos
que a geração que nos governa tem mais uma década ou duas de validade, com os resultados que todos estamos a sofr(v)er. E que
são estes que educaram as gerações que nos virão governar, temo que a Troika
andará por cá umas boas décadas.