terça-feira, 1 de outubro de 2013

Equilíbrios entre as normas e regras sociais e as de mercado (ou o paradoxo do Óscar Cardozo)

Equilíbrios entre as normas e regras sociais e as de mercado (ou o paradoxo do Óscar Cardozo)

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder  voltar a acreditar-te. Friedrich Nietzsche


Keywords:  Boas práticas, normas socias, normas de mercado, tips, vendas

Ambas existem e coexistem na nossa vida. É facto!!!  No entanto, a separação entre ambas deve ser bem definida.

Nos dias de hoje, em que a qualidade do serviço é cada vez mais importante, a utilização das normas sociais tende a prevalecer. Será?

As empresas, leia-se Organizações, querem, cada vez mais, parecer uma família. Os valores de lealdade parece que ser querem prevalecentes. Pequenas infrações desculpadas. Contactos entre interlocutores, com mais ou menos formalidade, são estimulados. Uma série de comportamentos e gestos que pretendem a aproximação entre os dois polos, Consumidores e Vendedores.

Investe-se em formação, criam-se normas de boa conduta, os marketers e outros advogam o poder absoluto do Cliente.

E eis que, mal alguma infração seja cometida, por exemplo o atraso no pagamento de uma conta, aparece a penalidade pecuniária ou o cancelamento do serviço.

Não quero afirmar que o Cliente tem sempre razão, que lhe deve ser desculpado tudo ou, por outro, que nunca tem razão e quem sabe de tudo e das regras é a Organização. Ou que, por facilidade de escolha, ausência de decisão ou (in)capacidade para tal, não se decida ou decida-se tarde. Que as escolhas não tenham como único critério apenas uma folha de Excel.

O que deve haver não são duas medidas, mas apenas uma… Não incuta aos seus trabalhadores um comportamento rígido e tente passar a imagem de uma Organização do Cliente. Este não se engana duas vezes…muitas vezes nem uma.

Tenha presente apenas que existe uma VALC, Valor Actual Líquido do Cliente, difícil de calcular. Mas que merece ser tomada em consideração. Afinal, Cliente insatisfeito dificilmente voltará.

Nem todos têm a sorte do Cardozo.

Parece que andamos sempre balanceados entre o Dr Jeckyll e o Mr Hyde, ou não?


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.


Vendas sem Iphone - 14 – Optimismo e humor

14 – Jptimismo  e humor

Albert Einstein dizia: “Prefiro ser otimista e errar, a ser pessimista e acertar.” Ele lá devia saber o que diz e pensa.

É consenso universal que o optimismo é uma característica necessária aos gestores, aos homens de negócios, principalmente em mercados novos ou que exigem inovação.  Ir para uma cidade nova, mudar de cidade ou lançar um projecto novo, para além de persistência, o optimismo ajuda.

  1. Treinar novas formas de pensar, de sentir e de inovar o nosso modo de interagir e de nos relacionarmos, fortalece uma mentalidade vencedora, especialmente quando temos que, nós próprios,  alimentar o nosso optimismo.


Como fazer?
  • ·         Demonstrando uma actitude positiva
  • ·         Ser entusiasta
  • ·         Usando humos consigo mesmo
  • ·         Ser persistente
  • ·         Ir além do que os olhos veem


Lembro-me da história da bosta do cavalo. Um dia aparece uma bosta no quarto de dois irmão. Era Natal. Entraram os dois ao mesmo tempo. Saem os dois a correr ao mesmo tempo e a berrar. Um grita de raiva: sujaram o meu quarto todo.  O outro: onde está o cavalo

Qual dos dois quer ser?    


 

 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 13 – Aprender e tornar-se indispensável

13 – Aprender e tornar-se indispensável

Os conhecimentos adquiridos no passado, pelo menos os obtidos na faculdade, podem estar completamente obsoletos. Lembro-me de algumas matérias: fiscalidade, as contas do POC, o Lotus 123…e mais algumas.

Com isto não quero dizer que não estudem. Quero dizer precisamente o contrário…há que estudar e procurar evoluir intelectual, emocional e fisicamente. Muito deste crescimento está nas nossas mãos, depende de nós.

Com esta atitude não é que nos tornemos indispensáveis. Mas, com muita certeza, diminuímos o risco de nos tornarmos dispensáveis.

A auto-formação, incutida por nós mesmos, fará que o ser perfil profissional e pessoal seja valorizado aos olhos dos outros. Não necessita necessariamente de apostar só e somente no seu campo profissional. Pode apostar em aprender algo que seja quase considerado absurdo ou desajustado ao que necessita no seu dia-a-dia. O que consegue com este aprendizado é estimular a sua curiosidade e desenvolver a sua capacidade de aprender.

Bem, nem tudo…    
pode ou deve  ser aprendido ou aplicado  na prática. 

 

 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

domingo, 29 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 12 – Favores, lobby’s e outros pedidos


        












12 – Favores, lobby’s  e outros pedidos

Há profissionais muito atrevidos, abusados, descarados, inconvenientes…uso vários adjectivos porque estes comportamentos resultam  numa  mesma leitura por parte do “agredido”, isto é, ainda agora me conheceu e já está a pedir-me algo.

 

Claro que não há mal em pedir ajuda, favores. Mas estes pedidos só devem ser efectuados quando já possuímos um capital de confiança suficiente junto do nosso interlocutor. Aliás, os melhores favores que recebemos são aqueles que nos são atribuídos sem que os tenhamos pedido.

 

Mas o facto de abusarmos da instituição pedidos passa pela falta de empowerment que a nossa sociedade possui. Não nos é dada capacidade de decisão, não nos é atribuída responsabilidade, não é promovido o trabalho em equipa.

 

A dia-a-dia nas organizações pressupõe uma ligação estreita entre todos os stakeholders.  Ora, muitas vezes, nada é transmitido aos níveis hierárquicos intermédios, os colaboradores não sabem porque fazem determinadas tarefas de certo modo e qual é o objectivo que pretende ser atingido.

 

Falta uma cultura organizacional  transversal na organização e que, obviamente, seja explicada, guardada, transmitida e disseminada.

 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

Eu vou votar


Eu vou votar!!!
Escolhi a minha urna enquanto posso


sábado, 28 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 11 – Rumores, Boatos, Fofocas e outras desconversas

Rumores 
11 – Rumores, Boatos, Fofocas  e outras desconversas


“Um estudo publicado pela empresa Harris Interactive, dos Estados Unidos, apontou que 60% dos entrevistados consideraram a fofoca como o maior aborrecimento no trabalho.”

Alguns (muitos) dos conflitos organizacionais nascem, na maioria das vezes, a partir de pequenos comentários que as pessoas fazem.  Esses comentários, algumas vezes, ganham vida e começam a percorrer os corredores da empresa.

 

Para combater estas (des)mensagens, tente saber a verdade junto dos sues superiores, junto de quem decide, perante o CEO.

 

Mas não há fumo sem fogo, devemos estar atentos à evolução dos mesmos. Podem tornar-se em informação útil. Há sempre quem fale demais, quem não sabe guardar informação, quem vasculhe os papéis dos outros.

 

Partilho uma história engraçada. Faz algum encontrava-me a almoçar com um amigo. A conversa da mesa do lado, impossível não a escutar porque a mesa era colada, era-me familiar. Fala-se de cartazes, outdoors… eu trabalhava numa gráfica.  Após os meus “vizinhos” terem acabado a conversa, introduzo-me. Digo quem sou e o que faço. Sai de lá com uma reunião marcada. Uma fofoca que deu em reunião


 


 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NÃO SER PONTUAL É COMO FALTAR À VERDADE?

NÃO SER PONTUAL É COMO FALTAR À VERDADE?

Ser pontual não custa um tostão! (eu)

Keywords: boas práticas, tips, pontualidade, respeito, personal branding

A pontualidade ou melhor, a ausência de…. sempre foi algo que me …importunou confundiu, sobretudo quando não se é pontual por gosto, por desafio… por vontade…e fico-me por aqui nas considerações.

A pontualidade é uma virtude das pessoas educadas, civilizadas; eventualmente, a contrária também se verifica.

Sabemos que nos dia de hoje, numa cidade como Lisboa que, apesar de não ser uma mega metrópole, é uma cidade que muitas vezes é um caos. Mas, sabendo nós, antecipadamente deste dado, poderemos sempre pensar proactivamente. Sair mais cedo.

Considero a impontualidade sistemática (uma pequena homenagem ao escritor Mia Couto, que brinca com as palavras como nós brincávamos com elas quando aprendemos a falar) uma autêntica falta de educação. E fico-me só por aqui.

Na minha vida, que já tem alguns anos, sempre tentei ser pontual….e tenho conseguido sê-lo, com prejuízo prático meu, muitas vezes. Vivi algumas histórias caricatas, mentiras desavergonhadas, …mas houve uma que me marcou bastante. Não porque eu tenha sido um dos actores principais…. era um mero figurante . que entrava em cena após ouvir o apito. Vamos a ela.

Trabalhava na altura num banco… ainda não haviam telemóveis…. mas Graham Bell e os seus inventos já faziam parte na nossa rotina diária. Tínhamos, eu e o meu director, uma reunião com um importante grupo empresarial que, não só estava a crescer organicamente, com todos os seus indicadores a dispararem num crescendo muito interessante, como também pretendia aumentar o envolvimento com a Instituição Financeira em que eu trabalhava. Enfim, um Cliente e uma situação perfeita. Ele a crescer e a querer faze-lo conosco.

Reunião marcada estrategicamente antes da hora de almoço para que pudéssemos almoçar com o nosso Cliente. Acontece que, à hora da reunião, ainda andava o meu director a cirandar no escritório… e eu cada vez mais nervoso. A reunião tinha sido marcada e preparada por mim. Lá saímos, chegámos com quase 50 m de atraso. Apresentamos os nossos pedidos de desculpas … suando a falsidade… e fomos recebidos com a seguinte “sentença”: têm 5 minutos para apresentar as vossas propostas. Dediquei 60 minutos para a reunião… os senhores chegaram 55 m atrasados… não avisaram, não disseram nada. 5 m é o que têm. Nada mais.

A nossa reacção foi, entre muitas, ver a vida a andar para trás e com a vergonha estampada no rosto. O que sucedeu após esta pseudo reunião? O relacionamento foi sendo reduzido, reduzido, reduzido… quase se tornando vegetativo.

Outra, muito usada no relacionamento profissional, são os “demoro 5m para chegar”. Penso que também vos é muito familiar. Para mim é.

Enumero algumas vantagens óbvias e de senso comum de se ser pontual. Aliás, para se ser pontual é, muitas vezes, conveniente chegar uns 10/15 minutos mais cedo. Para quê?
Para:
- Recapitular os elementos que deveremos apresentar na reunião,
- Para relaxar e ficarmos tranquilos,
- Ir à casa de banho;
- Olharmos para o nosso aspecto,

- e, lapalissiando, não chegarmos atrasados.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64