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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

TRATE BEM OS OUTROS - Secretárias, Telefonistas, Porteiros, Vizinhos...

 

Trate os outros com respeito 
 


TRATE BEM OS OUTROS - Secretárias, Telefonistas, Porteiros, Vizinhos

 

Obstáculos difíceis de ultrapassar, é o que são. Mas eles estão a fazer o seu serviço. Filtrar, impedir, tirar informação prévia, seja lá o que for. Muitas vezes é difícil lidar com tantos nãos. Mas será que a nossa abordagem foi a mais simpática, educada e respeitosa? Será que nos explicámos bem?

Há que ir tentando e sempre de modo simpático e educado.

Uma boa conversa com o porteiro / segurança pode permitir-nos saber horários dos nossos prospects empresas que estão residentes no edifício, etc.

Sobretudo, após conseguir a dita conversa ou informação, não deixe cair a simpatia que teve. Nem todas as pessoas são empáticas ou engraçada, mas todas podem e devem ser educadas e respeitosas.

Não posso deixar de partilhar duas histórias:

1-   Antes de a WWW estar disseminada tive um problema de incobrabilidade com um Cliente. Simplesmente ele "fugiu" e não disse para onde. Percorri os cafés das redondezas do escritório dele e lá soube para onde se tinha mudado. Cheguei à informação que queria e dirigi-me ao refúgio dele. Lá tomei mais um café no estabelecimento do largo e entabulei conversa com o dono.

Fiquei a saber onde ficava.

Lá fui eu bater à porta…Olha quem está aqui. Esta história foi por demais engraçada.

 

2 – Faz muitos anos estava num processo de recrutamento para uma multinacional estrangeira. As entrevistas, que foram algumas, eram após as 18. Fui uma, duas,,,até que ganhei confiança com a secretária e perguntei-lhe: quantas pessoas é que ainda andam.

Resposta: nenhuma, só você.


Agora migrando para os negócios. Não peço que sejam plásticos, mas tratar terceiros com respeito e educação é um dever. 

domingo, 21 de maio de 2017

BOAVISTA BENFICA, O SUBBUTEO E OLISIPO


Futebol na actualidade
 
 
BOAVISTA BENFICA, O SUBBUTEO E OLISIPO

"Vou à missa na mesquita", expressão alentejana

 Para aqueles que não se lembram, o Subbuteo é um jogo de futebol de mesa que se joga de com as mãos. É o que se passa com o futebol dos dias de hoje…joga-se com as canetas, não no campo, mas nas secretarias e outros locais.  Qualquer destes locais é pouco transparente ou mesmo “nubloso”.

O que se passou no passado jogo Boavista Benfica, da última jornada da época 2016/17, foi uma autêntica vergonha. Uma medida digna de um Lenine ou Le Pen, o passado e presente da realidade. Nem um nem outro condenados pelas suas políticas ou ideias.

Lembro-me de uma expressão alentejana que ouvia: “vou à missa na mesquita”. Esta relata o espírito aberto que os portugueses possuem relativamente a outros credos, a outras gentes. Mas esta abertura não é de hoje, parece que sempre nos acompanhou.

Levo-me assim aos tempos de Olisipo. Por altura que Lisboa era Olisipo. Olisipo era cosmopolita. Viviam por lá cerca de 30 mil habitantes. Atraia comerciantes e gentes de todo o mundo.  Descendentes de cartagineses, romanos, gregos, lusitanos, povos daqui a dali passeavam e viviam em Lisboa. A harmonia religiosa entre os deuses gregos, romanos e outros era mais uma das características desta nossa urbe. Igrejas construídas sobre templos islâmicos, não impediam que os respectivos credos fossem realizados. Esta dado parece ter sido a realidade da Sé de Lisboa.

Chegamos ao ano de 2017 e vemos que famílias ficam impedidas de entrar num evento público, para o qual compraram bilhete, que não foi barato, porque vão vestidos com as cores do seu clube do coração, neste caso o Benfica

Lembro-me de ser catraio e ir a futebol sozinho ou com amigos, catraios com eu, sem ter medo, sem os meus pais terem medo do que me pudesse acontecer. Ia ver o meu Sporting.

Lamentável esta situação do Boavista / Benfica, lamentável o que se passa no futebol.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Comentários negativos nas medias sociais, quem não os teve? Quem não os tem? O que fazer? - #4


4- Atribua responsabilidades aos seus colaboradores. Um colaborador, se lhe for atribuída responsabilidade, capacidade e formação para sanar ou responder a reclamações,  pode estancar vários problemas. O próprio colaborador ver-se-á valorizado e motivado. Quem não quer colaboradores motivados?

Esta resposta poderá ser pelas medias sociais, por um email ou por um telefonema.

O acumular de respostas e de situações pendentes, desmotiva todos: Clientes e colaboradores. Este acumular de respostas pode vir a ser um foco de perturbação e instabilidade na Empresa, com resultado directo nas vendas e no bom nome da Instituição.
Os canais que podem ser usados e, se houver recursos, podem ser as medias sociais, email ou telefone.  No entanto, os casos mais complicados, devem ser acompanhados e finalizados por telefone. Claro, se o Cliente assim o quiser.

Nota: Um Serviço de Apoio ao Cliente 2.0, 3.0 and  so on...começa sempre pela formação, responsabilização  e motivação dos Colaboradores.


domingo, 22 de março de 2015

Quem conta uma história, acrescenta um ponto (ou o Efeito Manuel Pinho)


Quem conta uma história, acrescenta um ponto (ou o Efeito Manuel Pinho)
 
 Ouvir jornalista a efectuar resumos do que os entrevistados dizem, é sempre muito interessante.






No mundo dos negócios, pelo menos,  quando alguém resume o discurso dos outros, duas conclusões podem-se retirar:
- quem falou não sabe explicar,
- quem ouviu não percebe nada de nada,
- acrescento uma terceira. Quem relata nada está lá a fazer.


Hoje, dia 22 de Março, na RTP, oiço o Jornal da Tarde. Falavam sobre a UBI e da capacidade de esta universidade de referência do interior do pais captar estudantes estrangeiros.

Diz o jornalista: A UBI pretende recrutar estudantes chineses que não entram nas universidades da China.

Diz o representante da UBI: Pretendemos cativar estudantes estrangeiros, nomeadamente os das famílias chineses que estão a implementar-se em Portugal. 

A mesma notícia, duas leituras diferentes. Uma delas muito pouca abonatória para a UBI.

Não sei quem está a contar mal a “história”. Sei  apenas se uma delas for verdadeira, caímos no Efeito Manuel Pinho, o que não é nada bom!!!

 
 

 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NÃO SER PONTUAL É COMO FALTAR À VERDADE?

NÃO SER PONTUAL É COMO FALTAR À VERDADE?

Ser pontual não custa um tostão! (eu)

Keywords: boas práticas, tips, pontualidade, respeito, personal branding

A pontualidade ou melhor, a ausência de…. sempre foi algo que me …importunou confundiu, sobretudo quando não se é pontual por gosto, por desafio… por vontade…e fico-me por aqui nas considerações.

A pontualidade é uma virtude das pessoas educadas, civilizadas; eventualmente, a contrária também se verifica.

Sabemos que nos dia de hoje, numa cidade como Lisboa que, apesar de não ser uma mega metrópole, é uma cidade que muitas vezes é um caos. Mas, sabendo nós, antecipadamente deste dado, poderemos sempre pensar proactivamente. Sair mais cedo.

Considero a impontualidade sistemática (uma pequena homenagem ao escritor Mia Couto, que brinca com as palavras como nós brincávamos com elas quando aprendemos a falar) uma autêntica falta de educação. E fico-me só por aqui.

Na minha vida, que já tem alguns anos, sempre tentei ser pontual….e tenho conseguido sê-lo, com prejuízo prático meu, muitas vezes. Vivi algumas histórias caricatas, mentiras desavergonhadas, …mas houve uma que me marcou bastante. Não porque eu tenha sido um dos actores principais…. era um mero figurante . que entrava em cena após ouvir o apito. Vamos a ela.

Trabalhava na altura num banco… ainda não haviam telemóveis…. mas Graham Bell e os seus inventos já faziam parte na nossa rotina diária. Tínhamos, eu e o meu director, uma reunião com um importante grupo empresarial que, não só estava a crescer organicamente, com todos os seus indicadores a dispararem num crescendo muito interessante, como também pretendia aumentar o envolvimento com a Instituição Financeira em que eu trabalhava. Enfim, um Cliente e uma situação perfeita. Ele a crescer e a querer faze-lo conosco.

Reunião marcada estrategicamente antes da hora de almoço para que pudéssemos almoçar com o nosso Cliente. Acontece que, à hora da reunião, ainda andava o meu director a cirandar no escritório… e eu cada vez mais nervoso. A reunião tinha sido marcada e preparada por mim. Lá saímos, chegámos com quase 50 m de atraso. Apresentamos os nossos pedidos de desculpas … suando a falsidade… e fomos recebidos com a seguinte “sentença”: têm 5 minutos para apresentar as vossas propostas. Dediquei 60 minutos para a reunião… os senhores chegaram 55 m atrasados… não avisaram, não disseram nada. 5 m é o que têm. Nada mais.

A nossa reacção foi, entre muitas, ver a vida a andar para trás e com a vergonha estampada no rosto. O que sucedeu após esta pseudo reunião? O relacionamento foi sendo reduzido, reduzido, reduzido… quase se tornando vegetativo.

Outra, muito usada no relacionamento profissional, são os “demoro 5m para chegar”. Penso que também vos é muito familiar. Para mim é.

Enumero algumas vantagens óbvias e de senso comum de se ser pontual. Aliás, para se ser pontual é, muitas vezes, conveniente chegar uns 10/15 minutos mais cedo. Para quê?
Para:
- Recapitular os elementos que deveremos apresentar na reunião,
- Para relaxar e ficarmos tranquilos,
- Ir à casa de banho;
- Olharmos para o nosso aspecto,

- e, lapalissiando, não chegarmos atrasados.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64