Today was a polishing day
Vespa50s |
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo What I think, what I criticize, my texts, other people's texts, interesting information from the eighth column and others that I find funny (I hope). I'll add some photos and anything else that comes to mind. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - what you know is worth more than you think
Sr Jorge, o engraxador |
Homer PHD // JPM Consultores |
Nada como começar com uma história para captar a atenção.
“Era uma vez um rato que se passeava por uma qualquer cozinha. Saboreava queijos, doces e muitas iguarias que por lá estavam guardadas. Eis que, de repente, aparece um gato. Mal o rato percebe a presença deste felino, foge e esconde-se num buraquinho de um dos armários.
O rato descansou. Aqui estou seguro. Mais descansado ficou quando ouviu um cão a ladrar.
Pensou para ele: o gato vai ter medo do cão e vai fugir. Espero assim um pouco e saio. E assim fez. Saiu confiante e logo foi apanhado pelo gato. Surpreso, pediu um último desejo em vida ao gato.
- Oh gato, diz-me lá. Eu ouvi um cão a ladrar e percebi, erradamente, que podia sair em segurança. O que é que aconteceu? Porque não fugiste? Não tens medo de cães?
- Oh rato, não foi um cão que ladrou. Fui eu. Sabes, nos tempos de hoje temos de falar, pelo menos, dois idiomas. “
Com esta fábula retomo o assunto do Aprender.
Num mundo onde a velocidade é a palavra de ordem, a ideia de investir tempo em aprendizado pode parecer desanimadora. Muitos procuram atalhos, cursos rápidos ou soluções instantâneas para adquirir conhecimento e habilidades. No entanto, o conceito de "Long Time Learning", também conhecido por aprendizado ao longo da vida, convida-nos a adoptar uma perspectiva diferente, valorizando o processo em vez do resultado imediato.
Aprender leva tempo porque o aprendizado real não é apenas o acumular informação, mas sim transformá-la em conhecimento aplicável. Essa transformação exige reflexão, prática e, muitas vezes, erros. É como, metaforicamente, pensarmos em plantar uma árvore: não basta colocar a semente na terra; é necessário cuidar, regar e esperar o tempo certo para que ela cresça e dê frutos. Pode ser uma experiência frustrante, especialmente quando não vemos resultados imediatos.
Entretanto, o que torna esse processo valioso é justamente alguma lentidão. Neste caminho, o do aprendizado, adquirimos resiliência, paciência, um senso profundo de realização e a benesse da partilha, nossa e dos outros.
Cada pequena conquista torna-se significativa para nós porque sabemos o esforço que foi necessário para alcançá-la. Além disso, aprender continuamente mantém-nos conectados com o mundo e com outras pessoas, enriquecendo a nossa perspectiva e aumentando a nossa capacidade de enfrentar desafios complexos e inesperados.
O conceito de aprendizado ao longo da vida também desafia e enfrenta a ideia de que aprender é algo limitado a uma fase passada da vida, como a infância ou a juventude.
Estamos constantemente rodeados de oportunidades de aprender, seja explorando um novo hobby, dominando uma nova habilidade profissional ou simplesmente reflectindo sobre experiências passadas. Cada fase da vida traz as suas próprias possibilidades e motivações para o aprendizado.
Claro, pode ser uma chatice em alguns momentos. O tempo investido, o deixar de usufruir de um tempo de lazer, o esforço intelectual de compreender um conceito difícil, a frustração de cometer os mesmos erros, o desânimo diante de uma nova curva de aprendizado , a incapacidade de alguns dos mestres ou a preguiça e desinteresse de certos colegas. É justamente no final dessa jornada que o aprendizado obtido se torna mais significativo e valoroso.
Metaforicamente é como se tratasse de uma maratona: treinamos, suamos, disciplinamo-nos, superamo-nos…. ganhamos sempre…porque nos desafiámos e concluímos o percurso.
Assim, ao abraçarmos o "Long Time Learning", aceitamos que aprender é um processo que nunca deve terminar. Mesmo que algumas etapas sejam desafiadoras ou desmotivadoras, o resultado vale muito a pena.
Afinal, o aprendizado não é apenas uma ferramenta para o sucesso. É uma parte essencial do que nos torna humanos, permitindo-nos crescer, evoluir e, acima de tudo, viver uma vida mais rica e significativa. Sorte têm aqueles que podem dizer que o Aprender é para a vida toda.
Shirts - Laugh And Walk Away, uma lição com acordes e para todas as situações, sobretudo para sexagenários ou quase.
A Vespa e a Gestão - JPM Consultores |
Uma Vespa50s não te permite avançar rapidamente. o que nem sempre é tentador. Mas se houver uma direcção clara, a energia e o trabalho da equipa não será desperdiçado.
gestão eficiente equilibra a necessidade de agilidade com a capacidade de ajustar a rota, claro que sempre que isso seja necessário.~
Procure ligar os processos da organização a um "GPS". Esta ligação ajuda a corrigir desvios quando eles ocorrem e a manter o foco, mesmo diante de mudanças externas ou adversidades
A grande rusga |
A esquadra era pequena, abafada e caótica. Pilhas e pilhas de papéis encontravam-se pelas secretárias que o exíguo espaço apresentava.
Três polícias geriam a esquadra: O famigerado Inspector Santos e os terríveis sub Mortágua e Raimundo. Encontravam-se os três sentados num canto da sala, junto a uma lareira. Todos com uma cara de absoluta tranquilidade ou distanciamento…nunca se sabia qual era o estado de espírito que eles apresentavam.
O Inspector Santos lança um desafio diferente à sua equipa. Hoje vamos fazer um novo tipo de missão. Vamos fazer uma rusga só com inquéritos. Montamos uma mesa lá e vamos chamando as pessoas por SMS. Elas vão vindo ...
Os dois vice em uníssono: Muito bem. Vamos fazer isso mesmo. Não sujamos as botas, vamos bebendo chá, não incomodamos o pessoal…e só vem quem quer…muito ao estilo ultra democrático. Afinal, é esse que nos caracteriza. Que está no nosso DNA.
O Inpector Santos remata: Bem me parecia que iriam gostar. Vai ser uma rusga disruptiva. Afinal, é o que nós somos
Perguntam os dois vices (parece que estão sempre alinhados): E o que vamos “rusgar”?
O Inspector Santos responde prontamente: Isso vemos com a sargento Leitão. A ideia é não chatear muito os transeuntes e, claro, não nos dar muito trabalho. Que tal perguntar se são consumidores de chá? Se são…que tipo de chá consomem.
A dupla: Brilhante Inspector Santos. Mais uma vez, brilhante. Podemos perguntar se ao beberem entornam o chá, se usam açúcar ou adoçante e comem biscoitos ou bolinhos. Algo que não dê chatice, não leve a lado nenhum...afinal, o nosso DNA.
O Inspector Santos: Brilhante minha dupla. Se percebermos que estão cheios de canela ou açúcar…devem ser suspeitos. Seguem logo para a mesa 2…para serem interrogados de forma mais dura. Claro, nessa missão estará a Sargento Leitão. Ela é sempre inconsequentemente implacável.
Passe esta paródia sobre rusgas…lembro-me que nos anos 80 vivíamos com rusgas regulares. Eu morava nos Olivais Sul. Um bairro que na mesma rua misturava classes sociais. Mas os problemas eram causados transversalmente por todas as classes. Ricos e pobres faziam disparates.
Eu que não fazia disparates que chocassem a sociedade, cheguei a ser “rusgado”.
Não consigo visualizar rusgas sem aparato, sem serem agressivas à vista de terceiros. Sem haverem muitos que nada devem temer... Bastam poucos para fazerem uma big shit.
Se fossemos um estado autocrático, as rusgas nunca seriam notícia.
Sobretudo, um bom Natal a todos. A todos que o comemoram, a todos que não o comemoram e aos que não gostam dele.