Sr Jorge, o engraxador |
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
Sr Jorge, o engraxador |
Homer PHD // JPM Consultores |
Nada como começar com uma história para captar a atenção.
“Era uma vez um rato que se passeava por uma qualquer cozinha. Saboreava queijos, doces e muitas iguarias que por lá estavam guardadas. Eis que, de repente, aparece um gato. Mal o rato percebe a presença deste felino, foge e esconde-se num buraquinho de um dos armários.
O rato descansou. Aqui estou seguro. Mais descansado ficou quando ouviu um cão a ladrar.
Pensou para ele: o gato vai ter medo do cão e vai fugir. Espero assim um pouco e saio. E assim fez. Saiu confiante e logo foi apanhado pelo gato. Surpreso, pediu um último desejo em vida ao gato.
- Oh gato, diz-me lá. Eu ouvi um cão a ladrar e percebi, erradamente, que podia sair em segurança. O que é que aconteceu? Porque não fugiste? Não tens medo de cães?
- Oh rato, não foi um cão que ladrou. Fui eu. Sabes, nos tempos de hoje temos de falar, pelo menos, dois idiomas. “
Com esta fábula retomo o assunto do Aprender.
Num mundo onde a velocidade é a palavra de ordem, a ideia de investir tempo em aprendizado pode parecer desanimadora. Muitos procuram atalhos, cursos rápidos ou soluções instantâneas para adquirir conhecimento e habilidades. No entanto, o conceito de "Long Time Learning", também conhecido por aprendizado ao longo da vida, convida-nos a adoptar uma perspectiva diferente, valorizando o processo em vez do resultado imediato.
Aprender leva tempo porque o aprendizado real não é apenas o acumular informação, mas sim transformá-la em conhecimento aplicável. Essa transformação exige reflexão, prática e, muitas vezes, erros. É como, metaforicamente, pensarmos em plantar uma árvore: não basta colocar a semente na terra; é necessário cuidar, regar e esperar o tempo certo para que ela cresça e dê frutos. Pode ser uma experiência frustrante, especialmente quando não vemos resultados imediatos.
Entretanto, o que torna esse processo valioso é justamente alguma lentidão. Neste caminho, o do aprendizado, adquirimos resiliência, paciência, um senso profundo de realização e a benesse da partilha, nossa e dos outros.
Cada pequena conquista torna-se significativa para nós porque sabemos o esforço que foi necessário para alcançá-la. Além disso, aprender continuamente mantém-nos conectados com o mundo e com outras pessoas, enriquecendo a nossa perspectiva e aumentando a nossa capacidade de enfrentar desafios complexos e inesperados.
O conceito de aprendizado ao longo da vida também desafia e enfrenta a ideia de que aprender é algo limitado a uma fase passada da vida, como a infância ou a juventude.
Estamos constantemente rodeados de oportunidades de aprender, seja explorando um novo hobby, dominando uma nova habilidade profissional ou simplesmente reflectindo sobre experiências passadas. Cada fase da vida traz as suas próprias possibilidades e motivações para o aprendizado.
Claro, pode ser uma chatice em alguns momentos. O tempo investido, o deixar de usufruir de um tempo de lazer, o esforço intelectual de compreender um conceito difícil, a frustração de cometer os mesmos erros, o desânimo diante de uma nova curva de aprendizado , a incapacidade de alguns dos mestres ou a preguiça e desinteresse de certos colegas. É justamente no final dessa jornada que o aprendizado obtido se torna mais significativo e valoroso.
Metaforicamente é como se tratasse de uma maratona: treinamos, suamos, disciplinamo-nos, superamo-nos…. ganhamos sempre…porque nos desafiámos e concluímos o percurso.
Assim, ao abraçarmos o "Long Time Learning", aceitamos que aprender é um processo que nunca deve terminar. Mesmo que algumas etapas sejam desafiadoras ou desmotivadoras, o resultado vale muito a pena.
Afinal, o aprendizado não é apenas uma ferramenta para o sucesso. É uma parte essencial do que nos torna humanos, permitindo-nos crescer, evoluir e, acima de tudo, viver uma vida mais rica e significativa. Sorte têm aqueles que podem dizer que o Aprender é para a vida toda.
Shirts - Laugh And Walk Away, uma lição com acordes e para todas as situações, sobretudo para sexagenários ou quase.
A Vespa e a Gestão - JPM Consultores |
Uma Vespa50s não te permite avançar rapidamente. o que nem sempre é tentador. Mas se houver uma direcção clara, a energia e o trabalho da equipa não será desperdiçado.
gestão eficiente equilibra a necessidade de agilidade com a capacidade de ajustar a rota, claro que sempre que isso seja necessário.~
Procure ligar os processos da organização a um "GPS". Esta ligação ajuda a corrigir desvios quando eles ocorrem e a manter o foco, mesmo diante de mudanças externas ou adversidades
A grande rusga |
A esquadra era pequena, abafada e caótica. Pilhas e pilhas de papéis encontravam-se pelas secretárias que o exíguo espaço apresentava.
Três polícias geriam a esquadra: O famigerado Inspector Santos e os terríveis sub Mortágua e Raimundo. Encontravam-se os três sentados num canto da sala, junto a uma lareira. Todos com uma cara de absoluta tranquilidade ou distanciamento…nunca se sabia qual era o estado de espírito que eles apresentavam.
O Inspector Santos lança um desafio diferente à sua equipa. Hoje vamos fazer um novo tipo de missão. Vamos fazer uma rusga só com inquéritos. Montamos uma mesa lá e vamos chamando as pessoas por SMS. Elas vão vindo ...
Os dois vice em uníssono: Muito bem. Vamos fazer isso mesmo. Não sujamos as botas, vamos bebendo chá, não incomodamos o pessoal…e só vem quem quer…muito ao estilo ultra democrático. Afinal, é esse que nos caracteriza. Que está no nosso DNA.
O Inpector Santos remata: Bem me parecia que iriam gostar. Vai ser uma rusga disruptiva. Afinal, é o que nós somos
Perguntam os dois vices (parece que estão sempre alinhados): E o que vamos “rusgar”?
O Inspector Santos responde prontamente: Isso vemos com a sargento Leitão. A ideia é não chatear muito os transeuntes e, claro, não nos dar muito trabalho. Que tal perguntar se são consumidores de chá? Se são…que tipo de chá consomem.
A dupla: Brilhante Inspector Santos. Mais uma vez, brilhante. Podemos perguntar se ao beberem entornam o chá, se usam açúcar ou adoçante e comem biscoitos ou bolinhos. Algo que não dê chatice, não leve a lado nenhum...afinal, o nosso DNA.
O Inspector Santos: Brilhante minha dupla. Se percebermos que estão cheios de canela ou açúcar…devem ser suspeitos. Seguem logo para a mesa 2…para serem interrogados de forma mais dura. Claro, nessa missão estará a Sargento Leitão. Ela é sempre inconsequentemente implacável.
Passe esta paródia sobre rusgas…lembro-me que nos anos 80 vivíamos com rusgas regulares. Eu morava nos Olivais Sul. Um bairro que na mesma rua misturava classes sociais. Mas os problemas eram causados transversalmente por todas as classes. Ricos e pobres faziam disparates.
Eu que não fazia disparates que chocassem a sociedade, cheguei a ser “rusgado”.
Não consigo visualizar rusgas sem aparato, sem serem agressivas à vista de terceiros. Sem haverem muitos que nada devem temer... Bastam poucos para fazerem uma big shit.
Se fossemos um estado autocrático, as rusgas nunca seriam notícia.
Sobretudo, um bom Natal a todos. A todos que o comemoram, a todos que não o comemoram e aos que não gostam dele.
O Natal que não se embrulha - JPM |
O seu nome era Manuel. As suas histórias agradavam tanto a graúdos como a pequenos, a clientes e a amigos. O tempo parecia não passar naquela relojoaria — talvez coisas de povoados pequenos.
Lá pela quadra de Natal, apareceu uma moça com cara de menina. Chamava-se Pepita. Era estranha no vilarejo. Levava consigo um relógio de bolso. Este parecia antigo, com sinais evidentes de uso: estava riscado e com os ponteiros parados.
Pepita, com alguma ansiedade, explicou ao Sr. Manuel que o relógio era do seu pai, falecido precocemente. Queria arranjá-lo para o oferecer ao seu filho, ainda bebé. Queria dar vida ao relógio, mas também dar vida assim aos seus que já não podiam estar com ela naquele Natal.
O Sr. Manuel ouviu a história de Pepita (quase diria cativado por ela, mas ele cativava-se pelas pessoas) e pôs-se a arranjar o relógio. Durante o tempo em que consertava, o Sr. Manuel contava as suas histórias.
Enquanto o ouvia, emocionada pelas histórias, reluziam os seus olhos grandes, bonitos, castanhos e ansiosos. Pepita parecia estar a viver uma mistura de bons sentimentos. As memórias do seu pai misturavam-se com a habilidade do Sr Manuel contar histórias
Lá ia dizendo o Sr. Manuel:
“Sabe, menina, o Natal não é só feito do que compramos para oferecer nestes dias, do que pode ser embrulhado. O Natal é muito mais do que isso. O Natal é, sobretudo, o tempo que dedicamos aos outros. Não temos de ser caridosos apenas no Natal.”
Pepita continuava a ouvir atentamente o Sr. Manuel. Quando este finalmente terminou, entregou-lhe de volta o relógio. Parecia que nunca tinha deixado de funcionar, estava apenas esquecido de trabalhar.
Quando Pepita ia a sair, o Sr. Manuel disse:
“Sabe, menina, o Natal não está neste simples relógio. Talvez ele a lembre do que o Natal realmente significa.”
Pepita, após ter o relógio arranjado, passou a pôr em prática o que sempre tinha pensado: espalhar o espírito natalício durante o ano todo.
Desde esse dia, Pepita passou a visitar o Sr. Manuel todos os anos. Sempre que podia, passava pela sua relojoaria e ficava à conversa com ele.
Pepita percebeu que o tempo é o maior presente que alguém pode usufruir e oferecer. Com o espírito certo, qualquer dia pode ser Natal.
Aos meus pais, Pepita e Manuel.
Fotografia do meu amigo Miguel Valle de Figueiredo.
A fotografia foi feita no Hospital Miguel Bombarda a partir de um cartaz de (Bailarino) Valentim de Barros, uma história de vida que não é exactamente um conto de Natal, mas que serve para nos lembrar da humanidade que tantas vezes anda desaparecida.
Um pouco mais sobre Valentim aqui
“A primeira regra é manter o espírito tranquilo. A segunda é enfrentar as coisas de frente e tomá-las pelo que realmente são.” Marco Aurélio
2025 está já ai; como já esteve 2024, 2023, 2022,,,e por ai em diante
Ao entrarmos em 2025 queremos: estar mais leves física e metaforicamente. Também é importante focarmo-nos no que realente importa
O princípio universal de "faça com que os seus projectos acontecem e não dependa dos outros" está profundamente enraizado na gestão proactiva que deve ter e na sua liderança.
Num contexto de gestão e pessoal (afinal a nossa vida pessoal também carece de gestão), esta forma de pensar, não lhe chamo de filosofia porque poderia ficar uma escrita mais densa, enfatiza a importância da iniciativa, da responsabilidade e da resiliência.
Aqui está como isso pode (talvez) ser aplicado:
1. Responsabilidade
Assumir total responsabilidade por um projecto garante que seja você, o próprio, a força motriz para o sucesso. Como gestor que é, trata-se de definir metas claras, delinear passos possíveis e manter a responsabilidade e foco pelos resultados, mesmo diante de desafios, surpresas e contratempos.
2. Autossuficiência
Embora a colaboração seja essencial no ambiente de trabalho moderno (não sabemos fazer tudo e não temos tempo para tudo), uma abordagem autossuficiente reduz atrasos causados pelos atrasos de informações ou aprovações.
Isso envolve identificar áreas onde pode avançar de forma independente e equipar-se com as habilidades e os recursos necessários para agir ou reagir.
3. Tomada de Decisão
Ser decisivo e incisivo, reunir as informações necessárias e confiar no próprio julgamento, há quem chame instinto, e bom senso pode evitar estagnação e manter o projecto em andamento.
Evite “gargalos” de terreiros no processo de decisão.
Decidir amanhã o que se pode decidir hoje…pode levar a que se perca a oportunidade
4. Autonomia das Equipas
Lidere as equipas pelo exemplo. Assim, com o seu exemplo, as suas equipas tendem a plasmar a sua atitude.
Incentive os membros da equipa a assumir a responsabilidade pelas suas tarefas e decisões. Promove assim uma cultura de independência e responsabilidade.
5. Gestão de Risco
Uma abordagem proactiva significa antecipar possíveis problemas e mitigá-los precocemente. Em vez de esperar por soluções externas, desenvolva planos de contingência para manter o projecto no caminho certo.
O maior interessado em resolver o seu problema é você próprio.
6. Criatividade e Recurso
Gestores com autonomia procuram ferramentas e soluções inovadoras para superar obstáculos.
Aproveitar os recursos disponíveis de forma eficaz é a marca registrada de uma gestão de projetos bem-sucedida.
Os gestores que possuem essa mentalidade apresentam uma maior capacidade de sucesso. Sucesso que transpirará para as suas equipas. Estas ficam mais confiantes.
Se pretende ter uma abordagem mais prática para 2025…eis três possíveis passos:
1. Faça o inventário de seu 2024:
Liste tudo. O que deu certo, o que não deu e o que está em andamento.
2. Catalogue-os:
o Exclua os projectos que não trazem valor
o Guarde os projectos que podem trazer valor no futuro.
o Aprimore os projectos que apresentam potencial.
o Amplie: os projetos que apresentam resultados sólidos, pois podem merecer mais investimento. O que já está a funcionar bem deve ser potencializado. O sucesso constrói confiança e abre portas para novas possibilidades, eventualmente disruptivas.
3. Elabore um plano de acção claro para 2025:
Defina metas específicas para os temas que consideram prioritários e datas-limite para avaliar essas metas.
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