segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Lenda dos Corvos de São Vicente

 


 

Uma das mais conhecidas lendas é a dos Corvos de S. Vicente. Está historicamente registado que o monge Vicente “sofreu suplício até à morte em Valência” quando pregava o cristianismo. Os cristãos daquela cidade espanhola quiseram pôr a salvo o corpo do mártir e fugiram pelo mar. A viagem decorreu sem incidentes até chegarem a um promontório no Atlântico, altura em que uma tempestade os arrastou até às assustadoras “junto a uma terra muito bela com um grande promontório”.

 O mestre do barco disse-lhes que a terra se chamava Algarve e que o cabo se chamava promontório Sacro, antigo nome de Sagres.

Devido aos estragos da tempestade, o barco encalhou entre Sagres e o Cabo de S. Vicente. Para fugir a embarcações piratas, os devotos desembarcaram a sua preciosa relíquia. O comandante do navio prometera-lhe continuar a viagem depois de passado o perigo dos corsários, mas nunca mais apareceu, pelo que decidiram construir na falésia uma ermida e um mosteiro em memória de S. Vicente.

Será possível imaginar, sem dificuldade, o pequeno barco a percorrer toda a costa algarvia, as falésias douradas sucedendo-se a praias de areais claros, até chegar ao imponente promontório de Sagres, logo seguido do Cabo de São Vicente. Ainda hoje, muitos séculos volvidos, a natureza do lugar mantém-se impoluta e cheia de encanto.

Continuando a lenda, o primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques, soube de um “lugar santo” a Sul onde estariam relíquias sagradas.

Logo ordenou uma expedição, para as trazer para Lisboa, pois nessa altura o Algarve era ainda terra de mouros e não pertencia ao reino de Portugal.

Todavia, o tempo apagara os vestígios da primitiva ermida e os cristãos que a construíram não se destrinçavam da população árabe.

Porém, o capitão do navio ao navegar junto da falésia foi surpreendido por um bando corvos, e seguindo-os, o enviado do Rei encontrou o esconderijo onde estava o sepulcro. Extraordinariamente as aves, mantiveram o seu secular papel de guardiãs de S. Vicente, e nos mastros do navio seguiram até Lisboa. Em honra desta lenda, os corvos figuram nas armas da capital.



Fonte; Lenda dos Corvos de S. Vicente - Areense (sapo.pt)

terça-feira, 20 de setembro de 2022

O Small continua a ser Beautiful

 O Small continua a ser Beautiful


Small is beautifull
Small is beautiful


 

“Small is Beautiful é o título original escrito do livro escrito em 1973 por Ernst Fritz Shumacher, em que este defendia a produção em pequena escala, contrariando a mentalidade empresarial predominante na altura e baseada no gigantismo da empresas. Desafiando a doutrina de especialização económica, tecnológica e científica, propõe um sistema intermédio baseado em pequenas unidades de trabalho, na propriedade comunal local e regional e na utilização dos recursos e da mão de obra local.”

 

Muito já se escreveu sobre o Small is Beautiful. Corro o risco de ser mais um; mas não me importo.

Passámos por um tempo em que as superestruturas eram o modelo ideal de negócio (não estou a falar de Marx).  Com o advento da tecnologia e das start-ups, começámos a ver que as Organizações podiam ser mais pequenas, por isso mais ágeis.

Mas uma Organização, digamos uma empresa, em regra, terá de ganhar corpo. Esse corpo está ligado ao volume de negócios, ao número de Clientes e Fornecedores, à quantidade de Colaboradores, à Internacionalização…um sem número de ocorrências que podem acontecer

A dimensão do corpo da EMPRESA tenderá a crescer em re$ultado de:

- contratos, sobretudo os de médio e longo prazo

- novos colaboradores

- reuniões

- tecnologia – software e hardware

- stocks

- estratégias de médio e longo prazo muito detalhadas,

- processos de decisão.

 

Estão acima apresentadas 6 das razões que podem tornar a sua Empresa menos ágil. Um raciocínio, digamos que óbvio, diz-nos que quanto mais dispendiosa for uma alteração, mais difícil é que aconteça. Quanto mais gente envolver, mais difícil é que aconteça. Quanto mais mexer no status quo, mais difícil é que aconteça.

Uma grande organização pode levar muitos anos a transformar-se. O processo de mudança pode implicar reuniões, contratação de consultores, novos planos de negócio e marketing, novos isto e aquilo.

Já uma pequena organização…fica bem mais fácil

 

Não quero com esta prosa defender que as empresas não cresçam.  Nada disso. Quero dizer que cresçam com cabeça, com estratégia, com recursos internos, apostado na prata da casa.

 

O que me levou a escrever esta prosa foram as notícias da FOSUN

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

RISCO DE MERCADO

Risco de mercado

A gestão do risco deve no centro de qualquer empreendimento

Com a globalização e a proliferação da informação (há quem chame democratização…mas eu tenho dúvidas) , os mercados, sobretudo o financeiro, são cada vez mais influenciados pelo que acontece em qualquer parte do mundo.

Estes últimos 6 meses provam isso mesmo. A 23 de Fevereiro estávamos receosos; a 24 ficámos com medo.

De um momento para o outro as certezas tornam-se incertezas.

 

Riscos de mercado

Todas as empresas são afectadas pelo risco de mercado. Podemos referir variáveis externas como inflação, taxas de cambio, política internacional, legislação, fiscalidade, crises, greves, política e apolítica

Até Fevereiro de 2020 muitos pequenos proprietários achavam que os riscos mencionados no parágrafo anterior nunca teriam efeito sobre o seu negócio. Estes últimos dois anos e meio provaram o contrário.

Uma análise SWOT pode ajudar a perceber que riscos podem aparecer; claro, não basta. Mas esta análise permite mitigar o Risco de Mercado.

Um dado mais, o que parece, pode não ser.

 

Motivation?

Motivação

 Clients are not all the same and their state of mind is not always the same.

What motivates one may not motivate another. 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Risco de reputação

Risco de reputação
 

Um dos objectivos da Gestão, mais propriamente, a Gestão de Risco, é a redução dos níveis de Incerteza (estes cada vez são maiores)

Cada empresa tem suas características intrínsecas , mas existem tipos de riscos que não escolhem empresas, sectores ou pessoas, são aplicadas a todas as empresas.


Riscos de reputação

Um Cliente perdido pode ser difícil de reconquistar. A  reputação posta em causa pode ser difícil de recuperar.  Veja-se como as fake news afectam a sociedade (e todos)

Quando falamos de pessoas ou PME que tiveram o seu bom nome / reputação posta em causa pode ser muito difícil de voltarem a ter credibilidade que tinham no passado.  Por serem pequenas, os orçamentos de Marketing e PR não devem ser grandes.  

O tempo que medeia descrédito infundado que caiu sobre a empresa e a data em que poderá conseguir resolver o problema, pode fazer com que a empresa se afunde de vez.

Pelo apresentado, para além dos cuidados que devemos ter interna e externamente a relacionarmo-nos com o nosso ecossistema, teremos que ter um extremo cuidado com o que relevamos nas medias sociais.

A sua reputação é algo que o acompanha em toda a sua vida, mas também  influencia aqueles que por cá deixou

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Mantenha o jornal do “EU”.

 

Jornal do EU

Mantenha o jornal do “EU”.

Se se sentir incomodado com algo, rumores, boatos, apertado com timings, tire 5 minutos do seu trabalho e escreva “o que lhe vai na alma”, sobretudo o que o incomoda.

A neurociência descobriu que a verbalização dos pensamentos negativos ajuda a eliminá-los. O simples facto de escrever o que nos incomoda diminui a magnitude desse (s) problema (s).

Crie um documento no seu PC ou no seu livro de notas, revele-se a ele. Tenha o cuidado de o manter só para si. Verá que ficará mais aliviado.


Nota: Talvez com esta prática comece a escrever no seu blog

terça-feira, 23 de agosto de 2022

DECIDIR? SIM!!!

 DECIDIR? SIM!!!



“Deixe para trás tudo o que não te leva para a frente.”

 

Uma decisão adiada é um problema não resolvido. É mais uma tarefa que fica por fazer. Pode dar-se o caso que a pilha de não decisões pode começar a tomar proporções difíceis de gerir e, quando chegar a de decidir, decidimos à presa ou não decidimos mesmo.

Sempre que lhe for possível, decide, não faça procrastinação. Não justifique a sua NÃO DECISÃO com o argumento simples de “ainda não está bom “, “ainda não é a altura”…ou outra qualquer que a imaginação ou o hábito produza. .

 

Por outro lado, o facto de decidir, de ter que fazer escolha, capacita-o para que, quando chegarem estes momentos, os de decisão, decida com confiança e que a transmita.

Por muitas certezas que tenha, planos que faça, há sempre algo que não vai correr de acordo com o estipulado. Não piore a sua situação com várias decisões a terem que ser tomadas (por terem sido adiadas), com estudos ou reuniões infindáveis, com todos os cenários imaginados ou não, para suportar a decisão que vai tomar (e que acaba por não ser).

Tenha presente que, para si e para todos os outros, o tempo é um recurso finito e a oportunidade pode não voltar a aparecer.

Também não decida para ficar tudo na mesma.