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Festa do Pontal - 2025 |
Pontal, o Fogo Amigo
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo What I think, what I criticize, my texts, other people's texts, interesting information from the eighth column and others that I find funny (I hope). I'll add some photos and anything else that comes to mind. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - what you know is worth more than you think
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Festa do Pontal - 2025 |
Pontal, o Fogo Amigo
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Tarsila do Amaral e a Mesa de Chá |
A Mesa de Chá: Onde as Melhores Ideias Acontecem
“Um líder é um
vendedor de esperança.” Napoleão Bonaparte
Recentemente assisti na Universidade Nova a parte do
encontro - OUI Conference 2025. Várias ideias retirei de lá, uma delas foi a
mesa de chá. Foi apresentada por David Li do Shenzhen Innovation Lab. Não vou
reproduzir epsis verbis o que ouvi…mas vou escrevinhar umas
ideias. Digotambém que esta Mesa de Chá é um pouco como a nossa mesa de
café…mas bem mais assertiva.
Todos sabemos e vivenciamos a velocidade com que as coisas
acontecem. Não é assim difícil ficar preso na nossa própria bolha profissional.
Reuniões agendadas, e-mails que nunca acabam e que ficam por responder,
mesmo recorrendo à tecla fundamental [DELETE], a constante pressão por
resultados e a inovação que não para de acontecer. Esta dinâmica pode fazer com
que nos afastemos das oportunidades que o mercado oferece, das oportunidades de
inovação que florescem
E se eu vos dissesse que, talvez, as melhores ideias, os
insights mais valiosos e as conexões mais fortes podem nascer num local
inesperado? A Mesa de Chá.
Pensem nisto: não é uma sala de reuniões formal. Também não
é uma sessão de brainstorming estruturada. Trata-se de um espaço.
Pretende-se real, onde as hierarquias não existem e a curiosidade (e
desbocamento sério e profissional) prevalece. Peço desculpa, gosto
de inventar umas palavras. Um pouco por falta de léxico e por ter vivido no
estrangeiro.
Imaginem: engenheiros a conversar com designers;
profissionais de marketing a trocar ideias com especialistas em produto;
empreendedores a ouvir atentamente as experiências dos clientes. E, se
possível, eles todos juntos a trocar ideias.
O que pode
acontecer à volta desta "Mesa de Chá" (para além dos scones)?
Na nossa jornada profissional tendemos a valorizar a
eficiência e a estrutura. Mas, por vezes, é na informalidade, na conversa
despretensiosa e na conexão humana que encontramos as chaves para a
verdadeira inovação, para a relevância no mercado e para continuarmos na senda
do Alive and Kicking.
A Mesa de Chá é um convite permanente
A Mesa de Chá não tem de ser um local físico. Idealmente não
deve ser. Deve ser sim um estado de espírito. A Mesa de Chá é estar disponível
para a conversa genuína. Ter a coragem de partilhar ideias ainda que
imperfeitas. Ter a sabedoria, sempre difícil, de escutar antes de falar. A
paciência de deixar que as melhores soluções fermentem no seu próprio tempo. Ou
de não ter medo
Em cada escritório, em cada café, em cada encontro casual,
pode existir uma mesa de chá em potencial.
Basta alguém ter a
coragem de sentar-se, servir o primeiro copo e fazer a primeira pergunta
verdadeiramente curiosa.
É então esperar que outros se juntem. Porque todos nós, no
fundo, ansiamos por conversas que nos aproximem. Não apenas uns dos outros, mas
do trabalho que realmente importa e do impacto que genuinamente desejamos criar
no mundo.
Eventualmente
relacionado com a Mesa de Chá – Vagabundeie, o dinheiro anda na rua
Onde está a sua
"Mesa de Chá “? Como estão a criar espaços como a “Mesa de Chá” para
que a criatividade flua e as ligações valiosas se estabeleçam?
PULP – DISCO 2000, Pulp, uma das melhores bandas do
chamado BritPop. Essa letra expressa de forma agridoce a expectativa e
desilusão do crescimento, típica de uma geração que amadureceu nos anos 80/90
olhando para o futuro com esperança, mas também com dúvidas. A ideia de se
encontrarem no ano 2000 — uma data que, em 1995, ainda parecia futurista —
funciona como símbolo de expectativas que não se realizam.
Recebo frequentemente informação dirigida que me dizem ser sigilosa e importante. É-me colocada na caixa do correio, numa folha A4, impressa com alguma qualidade, mas sem ter qualquer referência a mim ou aos meus.
O Parasitismo Institucionalizado
Estes indivíduos tem vindo a transformara a democracia numa
espécie de programa de assistência social para incompetentes.
Entraram jovens no sistema - talvez como cabos eleitorais,
assessores de parentes ou protegidos de caciques locais - e ali se instalaram
como carrapatos institucionais.
Décadas depois, continuam no sistema, não por mérito ou
relevância, mas por pura inércia sistêmica ( a deles é segura)
Não sabem gerir uma empresa, não construíram uma carreira,
não dominam uma técnica, não produziram conhecimento significativo em área
alguma.
A sua única "especialidade" é a arte de se manterem
no poder sem entregar resultados. São mestres na retórica vazia, nos discursos
inflamados que nada dizem, nas promessas que jamais se cumprem.
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Consultoria para empresas familiares - JPM |
Consultoria para Empresas Familiares (a consultoria não substitui a essência familiar da empresa)
“Puxar em comum, mas
não pensar em comum.”, Marco Aurélio
Procurar apoio nunca foi sinónimo de fraqueza; procurar apoio profissional também
não o é. É sim, sinal de maturidade e compromisso com o futuro do negócio.
Durante a minha carreira profissional, quer como
colaborador, quer como fornecedor / cliente, lidei com empresas PME muito centradas na
figura do fundador ou dos seus sucessores. O cunho da gestão estava muito centrado numa
pessoa.
Talvez mais centrado ainda seja quando falamos de empresas
familiares. Quando estas enfrentam desafios únicos que combinam dinâmicas
pessoais e profissionais, tornando a gestão mais complexa do que em
organizações tradicionais não familiares.
Aqui estão seis dos sinais claros de que a sua empresa
familiar pode beneficiar-se de procurar
uma consultoria especializada:
1. Conflitos familiares afetam as decisões empresariais
Quando discussões familiares começam a influenciar
estratégias de negócio ou quando decisões empresariais são tomadas com base em
relacionamentos pessoais ao invés de critérios técnicos, isso indica a
necessidade de estruturas mais profissionais.
Disputas entre gerações ou entre ramos da família podem
paralisar a tomada de decisões importantes.
2. Ausência de estrutura de governança clara
A falta de definição clara de papéis, responsabilidades e
processos decisórios é um sinal vermelho. Sem protocolos familiares, conselhos
de administração estruturados ou comités de gestão, a empresa opera de forma
improvisada, criando e multiplicando a confusão e alastrando a ineficiência.
3. Dificuldades na sucessão
A resistência da geração mais velha em transferir
responsabilidades, a falta de preparação dos sucessores ou a ausência de um
plano de sucessão estruturado são indicadores críticos.
Muitas empresas familiares falham na transição geracional
por não terem um processo bem definido.
4. Profissionalização insuficiente
Quando posições-chave são ocupadas apenas por membros da
família, independentemente de qualificação, ou quando há resistência em
contratar executivos externos competentes, a empresa pode estar limitando seu
potencial de crescimento.
A falta de meritocracia prejudica a competitividade que se
pretende que seja sempre presente.
5. Mistura inadequada entre património familiar e
empresarial
A confusão entre recursos pessoais e empresariais, decisões
financeiras baseadas em necessidades familiares ao invés de estratégias pensadas
de negócio, ou a falta de transparência financeira são sinais de que a empresa
precisa de estruturas mais profissionais.
6. Estagnação no crescimento
Quando a empresa perde competitividade no mercado, tem
dificuldade em inovar ou expandir, ou quando o crescimento está abaixo do
potencial devido a limitações internas relacionadas à gestão familiar, isso
indica necessidade de apoio externo especializado.
A consultoria de gestão de empresas familiares pode ajudar a
implementar estruturas de governança adequadas, desenvolver protocolos
familiares, criar planos de sucessão eficazes e profissionalizar a gestão,
preservando os valores familiares enquanto garante a sustentabilidade e
crescimento do negócio.
Se identificou algum destes sinais no seu negócio, talvez
seja a hora de dar o próximo passo. Uma conversa com um consultor pode fazer
toda a diferença para transformar desafios em oportunidades.
Um caso:
Durante muitos anos trabalhei num grupo familiar. Os
negócios eram vários, com e sem sinergias. Falamos de Gráfica, Publicidade Exterior
e Construção (pelo menos).
Alguns dos meus colegas eram empregados das três, isto é,
algum aperto, lá ia um, independentemente do que estava a fazer ou que tivesse planeado.
A ordem vinha do quinto andar (menção ao edifício do antigo BPSM), onde ficava
a administração porque, e só porque, as escadas dos bombeiros nos anos 70 só
chegavam ao quinto andar. Mas todos ou quase todos, com carta de condução,
cabiam nesta multiplicidade de funções.
Alguma da (des)dinâmica desse grupo de empresas era também
pautada pela capacidade de dar despacho pela CFO do organograma, mulher do
fundador.
Para quem não está dentro no que são as gráficas…pelo menos
as PME, tudo é para ontem. Uma , das mutas razões: o calendário das campanhas
não muda, o dia de natal nunca deixou de ser a 25
BLUR
– The Universal , Uma das grandes bandas do Britpop . A música retrata uma
visão distópica, onde a humanidade parece anestesiada por uma espécie de “droga
universal” que suaviza a realidade — sugerindo frieza e alienação urbana.
PS: Nos anos 90 era assim; parece que no séc XXI continua na mesma
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Foto de Alba Lez |
“Geralmente os Homens preocupam-se com aquilo que não podem
ver do que com aquilo que podem”, Júlio César
Ficamos muitas vezes à espera das condições ideais, daquele
momento "perfeito" em que tudo se alinha magicamente — com ou sem a
intervenção das estrelas. Mas esse momento raramente chega.
Enquanto isso, o tempo passa… e as oportunidades escapam.
O "momento certo" é outro. É aquele em que
reconhecemos que temos o suficiente para começar — mesmo que não seja ideal.
É sobre aceitar a imperfeição e agir, ainda assim.
E os projectos em que nos envolvemos têm essa peculiaridade,
não é?
Há sempre mais uma coisa para pesquisar, mais um detalhe para planear, mais uma
condição que deveria estar no lugar antes de começar. Mais um requisito.
Mais uma vírgula…
A verdade é que a maioria dos projectos que realmente
acontecem começam de forma imperfeita: com recursos limitados, conhecimento
incompleto e uma série de incertezas pelo caminho.
Mas é exatamente essa imperfeição inicial que nos obriga a ser criativos,
resilientes, adaptáveis.
Há algo de libertador — e profundamente corajoso — em
aceitar que o primeiro passo não precisa de ser perfeito.
É melhor ter um protótipo tosco, mas real, do que um plano perfeito que nunca
sai do papel.
Aprendemos fazendo, refazendo, melhorando, complementando….até errando
O mais interessante é que, muitas vezes, os projectos acabam
por evoluir para algo completamente diferente daquilo que imaginávamos no
início.
E isso só acontece porque começámos. Porque nos permitimos descobrir o caminho…
caminhando.
Soup
Dragons - "I'm Free" - "I'm Free" é uma canção
icónica da banda escocesa The Soup Dragons, lançada em 1990, que se tornou um
hino alternativo nos anos 90, misturando rock com influências de dance e dub.
I'm free to do what I want
Any old time
I said I'm free to do what I want
Any old time
I say love me, hold me
Love me, hold me
'Cause I'm free
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Florence Lawrence |
Florence Lawrence, para além da sua carreira no cinema, teve uma vida bastante diversificada com várias actividades paralelas dignas de nota:
1. Invenções automóveis: Era uma grande entusiasta de automóveis e uma inventora talentosa. Criou o que hoje consideramos o percursor dos piscas (um braço mecânico que sinalizava quando o carro ia virar) e também desenvolveu um sinal de "stop" automático que se ativava quando os travões eram acionados. Infelizmente, nunca patenteou estas invenções, pelo que não recebeu reconhecimento oficial nem compensação financeira pelas mesmas.
2. Negócios: Florence investiu parte dos seus rendimentos do cinema numa empresa de cosméticos chamada "Bridgewood Cosmetics". A empresa fabricava maquilhagem e produtos de beleza, refletindo o seu interesse pela indústria da beleza.
3. Imobiliário: Como muitas estrelas de cinema da sua época, Lawrence investiu em propriedades imobiliárias, especialmente na zona de Los Angeles durante o boom imobiliário do início do século XX.
4. Equitação: Era uma ávida cavaleira e mantinha vários cavalos. Esta paixão também se refletiu em alguns dos seus papéis no cinema.
5. Música: Florence tinha formação musical e tocava piano, uma competência que ocasionalmente utilizava em apresentações ao vivo antes da era do cinema sonoro.
6. Filantropia: Embora não esteja extensivamente documentada, existem registos do seu envolvimento em causas beneficentes, particularmente aquelas relacionadas com o bem-estar de crianças e artistas necessitados.
Estas actividades paralelas mostram como Florence Lawrence era uma mulher multifacetada, com interesses que iam muito além da sua carreira de actriz, demonstrando uma criactividade e espírito empreendedor notáveis para uma mulher da sua época.
Alguns dos filmes mais notáveis de Florence Lawrence incluem:
1. "The Girl and the Outlaw" (1908) - Um dos seus primeiros trabalhos importantes na Biograph Company, sob direção de D.W. Griffith.
2. "Jones and the Lady Book Agent" (1909) - Uma comédia curta que demonstrou as suas capacidades como actriz cómica.
3. "The Lonely Villa" (1909) - Um thriller primitivo que se destacou pela forma como criava suspense, onde Florence interpreta uma mãe que tenta proteger as suas filhas.
4. "The Broken Oath" (1910) - Um dos seus primeiros filmes para a IMP Studios, após deixar a Biograph.
5. "The Taming of the Shrew" (1908) - Uma adaptação precoce da obra de Shakespeare.
6. "Lady Helen's Escapade" (1909) - Um filme onde interpretou uma mulher da alta sociedade que foge do seu ambiente habitual.
7. "The Medicine Bottle" (1909) - Um drama sobre uma mãe que tenta salvar o seu filho que ingeriu acidentalmente veneno.
8. "The Lure of the Gown" (1909) - Uma história sobre vaidade e aparências.
9. "Those Awful Hats" (1909) - Uma comédia sobre a moda dos chapéus femininos exuberantes que obstruíam a visão nos cinemas.
10. "The Unexpected Help" (1910) - Um dos seus últimos trabalhos com a Biograph antes de se tornar a primeira "estrela de cinema" nomeada.
É importante notar que muitos dos filmes de Florence Lawrence perderam-se ao longo do tempo, como acontece com grande parte do cinema mudo daquela época. Os registos históricos mantêm a memória destes trabalhos, mas apenas uma fracção da sua extensa filmografia (mais de 300 filmes) sobreviveu até aos dias de hoje.
Florence Lawrence era também conhecida por vários nomes e alcunhas ao longo da sua carreira e vida:
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Vespa Jorge Mario Bergoglio |
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Papa Francisco |
Quis que a sua última aparição fosse na Páscoa. Para quem é católico terá uma simbologia ainda maior
O Papa Francisco era uma pessoa singular
Era Atento
Era Inspirador
Era de Gestos Simples
Foi resistente às adversidades.
A vida, que tantos atravessam sem verdadeiramente a sentir, que muitos encaram como mera sequência de obrigações, essa vida ganha significado quando temos um exemplo como o Papa Francisco.
Olha por nós Jorge Mário Bergoglio, que bem precisamos.
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Vespa Páscoa |
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A tesoura de Trump |
“A felicidade da vida depende da qualidade de nossos pensamentos” Imperador Marco Aurélio
Começo por uma imersão na história do século passado.
Refiro-me às interferências governamentais nas universidades durante os regimes de Hitler e Estaline oferecem-nos paralelos históricos perturbadores. Tudo, nessa altura, foi mais extremado, mais violento...
Na Alemanha nazi, Hitler não se ficou apenas por cortes nas verbas — foi direto à purga. Quando chegou a Chanceler, em 1933, as universidades alemãs, até então mundialmente respeitadas, foram forçadas a demitir académicos judeus e/ou opositores políticos. Rapidamente, estas instituições transformaram-se em centros de propaganda nazi.
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Queima de livros na Alemanha nazi |
Na União Soviética de Estaline, as universidades foram submetidas ao que se pode chamar de uma “revisão curricular”. O mesmo que o "democrata" Putin continua a fazer. Em ambos os regimes, departamentos inteiros foram encerrados, bibliotecas censuradas, e professores não só demitidos, mas muitas vezes enviados para campos de concentração ou para aquela célebre invenção soviética: os Gulags.
E agora, Putin. A interferência nas universidades segue um caminho mais gradual e sofisticado — coisa de quem já foi espião. O controlo não se manifesta por purgas, mas por meios mais subtis: o financiamento está condicionado à lealdade política.
A principal diferença para a situação actual nos EUA é, por enquanto, a escala e os métodos.
Para além do patético questionário enviado às universidades portuguesas, o Nobel da Paz Trump e os seus acólitos pretendem, entre muitas outras medidas:
• Cortes orçamentais e realocação de fundos: a administração propôs reduções significativas no orçamento do Departamento de Educação.
• Uma Ordem Executiva sobre Liberdade de Expressão: Trump alega que as universidades estão a silenciar as vozes conservadoras.
• Restrições aos estudantes internacionais: impôs políticas mais apertadas para a atribuição de vistos de estudante.
É curioso (ou talvez nem tanto) como, por vezes, um governo que apregoa "liberdade" e "inovação" decide que investir no cérebro é um gasto supérfluo. A educação, segundo Trump, parece querer apostar mais em memes do que em física quântica (que, confesso, também não percebo nada)
Espero, esperamos, sinceramente que a história não se repita.
Quando os líderes começam a desconfiar das universidades, dos livros e de quem pensa de forma independente, raramente procura-se e verdade ou a inovação.
É a tesoura a virar-se contra o conhecimento, contra o futuro.
O problema não é só de Trump. É a aceitação e normalização de um discurso que despreza a ciência, que não acredita na educação e levanta a bandeira da ignorância em bandeira.
"This Woman's Work" da Kate Bush é uma música profundamente emotiva e carregada de significado. Foi escrita para o filme She’s Having a Baby (1988) e toca num momento específico e angustiante da história: o parto da personagem feminina corre mal, e o protagonista é confrontado com a possibilidade de a perder.
A conclusão é vossa.
As versões são tão poderosas...que me presenteio com ambas.
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Agência de serviços - Os 7 anões |
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BRED - Real Estate |
A Vespa 50s e a Agência Imobiliária: Primos Inesperadamente Semelhantes
Pense na Vespa 50s como aquela boutique imobiliária que consegue infiltrar-se em qualquer bairro da cidade.
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Nota falsa ...que pega fogo ao ser manuseada |
Vamos lá proteger as plantas do sol...o que norteia as novas políticas americanas
Estamos perante mais um novo e brilhante capítulo da economia americana.
Ah, falo, claro, das tarifas do presidente Trump — o remédio universal para todos os males económicos. Ninguém explica exatamente porquê, e ainda assim esperam que acreditemos numa América forte e pujante… Só esqueceram de contar aos Fellow Americans que são eles quem vai pagar mais pelos produtos que compram todos os dias.
É fascinante como, após séculos de desenvolvimento da teoria económica, chegámos finalmente à grande descoberta: o caminho para a prosperidade está em cobrar mais por tudo — e por nada. Como no caso dos pinguins consumidores das Ilha Heard e Ilhas McDonald, ávidos consumidores. Trump deve ter pensado que estavam a falsificar o Big Mac.
As empresas americanas que dependem de matérias-primas importadas estão certamente radiantes com a ideia de custos mais altos. E os consumidores? Bem, quem não adora pagar mais só porque sim? "Estas tarifas fazem-nos sentir Gourmet e ricos" ..dizem os americanos.
Por que aprender com a história, se podemos simplesmente repeti-la com entusiasmo renovado?
A verdadeira ironia é que, ao se "proteger" a indústria americana, cria-se um ambiente onde essa mesma indústria torna-se menos competitiva no cenário global.
É como proteger uma planta do sol — feito com as melhores intenções e com resultados totalmente previsíveis.
Vamos todos aplaudir esta gloriosa vitória do posicionamento político sobre o bom senso económico.
As nossas carteiras vão ficar mais leves — mas tudo bem. Podemos consolar-nos com a imagem de Adam Smith a revirar-se suavemente na sua campa.
Parabéns, América.
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Agora para nós, Fellow Europeans (E não digam nada àqueles idiotas americanos…)
Vamos apostar em:
Diversificação comercial acelerada: A UE deve intensificar esforços para concluir acordos comerciais com economias-chave — Mercosul, ASEAN e revigorar os laços com a muribunda CPLP. Menos dependência de mercados instáveis, mais resiliência económica.
Investimento em sectores estratégicos: A EU pode responder com um plano coordenado de investimento para as indústrias mais afectadas.
Diplomacia económica: Formar uma coalizão internacional com as outras economias afectadas. Falo de Canadá, México, Japão e India
Investir em R&D e Educação: Será uma das formas mais estratégicas de contrariar tarifas americanas, especialmente no contexto actual de guerra comercial e protecionismo crescente.
E estes caminhos, todos concomitantes:
• Substituição de Importações
• Aumento da Competitividade Global
• Migar para Sectores de Alto Acrescentado
• Estímulo Económico Interno
Se quisermos proteger as nossas "plantas", então que seja com ciência, sol e estratégia — não com sombras populistas.
ABBA - Waterloo - Talvez a música mas emblemática do Festival da Canção.
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Honda 50 |
“If plan “A” fails — remember you have 25 letters left” - Chris Guillebeau
Podemos não acertar à primeira, o que acontece a maior parte das vezes. Mas podemos acertar lá mais à frente. Há um fine tuning permanente que pode e deve ser feito.
Lembro-me de ler sobre o lançamento da Honda (motos) nos Estados Unidos nos anos 60 do século passado. Eles quiseram entrar com motos de grande cilindrada, pois o mercado americano era assim. Apenas big bikes. Reinava a Harley Davidson e, mais afastada, a Triumph.
Os japoneses tinham motas grandes e mais baratas. Mas, na altura, estas eram menos ajustadas ao tipo de utilização feito na América. Os americanos faziam grandes viagens nas suas motas. As motas japonesas tinham dificuldades em responder a este desafio: pingavam óleo e tinham que ser arranjadas no Japão. Toda a margem conseguida na venda esbatia-se no serviço de reparação.
A operação nipónica tinha, apenas para serviço interno da empresa, umas motos mais pequenas. Enquanto isso, a estratégia das motos de grande cilindrada corria mal. Um dia, para combater a frustração com os resultados, um dos gestores foi fazer um cross com uma das suas motas mais pequenas.
Gostou tanto da experiência que resolveu convidar os seus colegas para uma aventura semelhante. Todos apreciaram o passeio. Mas, o mais importante foi que, sem terem planeado, atraíram público. Quando terminaram o passeio, foram interpelados pelos espectadores que perguntaram onde se vendiam aquelas motas.
A resposta inicial foi surpreendente: "Não estão à venda; não temos para vender." Estavam tão presos à sua estratégia original das motas de grande cilindrada que resistiam à nova oportunidade.
Somente após muita insistência por parte de inúmeros americanos interessados, a Honda começou finalmente a vender nos States estas motas de mais baixa cilindrada. O resultado? Uma revolução no mercado americano de motociclos.
A Honda não apenas percorreu várias letras do abecedário na sua trajectória de crescimento, como também teve de alterar completamente a sua estratégia inicial.
Muitas vezes a solução para o sucesso está na embalagem, num subproduto ou numa abordagem diferente. Neste caso, estava num produto secundário - as motas que eles nem sequer comercializavam nos Estados Unidos.
Esta história demonstra que vale a pena tentar, adaptar-se e, acima de tudo, nunca deixar de observar atentamente o que nos rodeia. As maiores oportunidades frequentemente surgem onde menos esperamos.
Alguns dados
• Em 1959 começa a exportação para os EUA.
• Campanha publicitária "You meet the nicest people on a Honda" muda a imagem das motas no Ocidente.
• Tratou-se de uma revolução silenciosa. Enquanto o mundo ainda via as motas como coisas de homens ou rebeldes, a Honda 50 colocava donas de casa e trabalhadores a andar pelas cidades.
Em pouco tempo, começou a dominar a Ásia, depois a Europa e, em força, os Estados Unidos, onde o famoso slogan "You meet the nicest people on a Honda" quebrou o estigma das motas associadas a gangues.
• Mais de 100 milhões de unidades vendidas
Uma conclusão
Como me dizem e como digo, o "fine tuning" permanente é essencial. Às vezes o sucesso está num subproduto, numa abordagem diferente ou simplesmente em estar atento ao que acontece ao nosso redor e disposto a ajustar o rumo quando necessário.
Uma nota: Obrigado América...quando voltarei a dizer o mesmo...não sei
Jet Air lainer - Steve Miller canta sobre o prazer de viver o dia de hoje porque nunca se sabe o que o amanhã trará. Encoraja os ouvintes a “cavalgarem no seu vento favorito” e a desfrutarem da diversão do mundo que os rodeia. É um hino perfeito para os que querem viver a sua vida sem arrependimentos.
https://youtu.be/JHa1hiFYbFQ?si=3Mn-s5pZGRx1XoiM